Mundo

Ciclone Freddy já provocou 438 mortes no Malaui

O número de mortes subiu para 438, havendo 918 feridos e 282 pessoas em paradeiro desconhecido”, precisou a agência governamental na sexta-feira dia 17 de março. 

O número total de mortos na África Meridional, já atingiu mais de 530, desde que o ciclone atingiu repetidamente nas últimas semanas Madagáscar e Moçambique.

Segundo o Departamento de Gestão de Desastres, as inundações, os ventos fortes e os deslizamentos de terra provocados pelo Freddy na região meridional do país forçaram a deslocação de mais de 345.000 pessoas.

A cidade de Blantyre, Malaui, a segunda maior cidade do país, foi um dos locais mais afetados, ao registar pelo menos 98 das vítimas mortais.

O fenómeno levou à declaração do “estado de desastre” pelo Presidente de Malaui, Lazarus Chakwera, que decretou na quinta-feira 14 dias de luto nacional para “honrar as vidas perdidas com o ciclone Freddy”.

O Freddy é já está registado como um dos ciclones mais duradouros e com uma trajetória mais alargada nas últimas décadas, ao percorrer mais de 10.000 quilómetros desde que se formou no norte da Austrália, a 4 de fevereiro, e atravessou todo o oceano Índico até à África Meridional.

O ciclone atingiu pela primeira vez a costa oriental de Madagáscar no dia 21 de fevereiro e regressou em 5 de março à ilha, onde deixou um total de 17 mortos e 300.000 pessoas afetadas.

Em Moçambique, o ciclone atingiu o país no dia 24 de fevereiro, regressando novamente no final da semana passada, causando até ao momento 66 mortes, de acordo com as autoridades moçambicanas.

Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), o ciclone Freddy poderá ter batido o recorde de duração do Furacão John, que durou 31 dias em 1994, contudo só será confirmado este recorde após o ciclone dissipar totalmente.


ÚLTIMA HORA! O seu Diário do Distrito acabou de chegar com um canal no whatsapp
Sabia que o Diário do Distrito também já está no Telegram? Subscreva o canal.
Já viu os nossos novos vídeos/reportagens em parceria com a CNN no YouTube? Inscreva-se no nosso canal!
Siga-nos na nossa página no Facebook! Veja os diretos que realizamos no seu distrito

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *