Cibercriminalidade e crimes rodoviários lideraram processos na Comarca de Lisboa
A Procuradoria da República da Comarca de Lisboa divulgou esta quarta-feira o seu Memorando 1/2022, relativo à atividade do Ministério Público, na comarca de Lisboa, no ano de 2021.
Esta comarca abrange os concelhos de Alcochete, Almada, Barreiro, Lisboa, Moita, Montijo e Seixal.
Conforme o Memorando, em 2021 foram instaurados 4.735 inquéritos no domínio da cibercriminalidade, embora este tipo de inquéritos tenha apenas resultado em 88 acusações e 3.933 arquivamentos.
Seguem-se os crimes estradais que registam 4.397 inquéritos, dos quais 1.207 foram arquivados.
O tráfico de estupefacientes registou um total de 1.431 inquéritos e a criminalidade económico-financeira 1.583 inquéritos e nos crimes fiscais tiveram instauração de 863 inquéritos.
A criminalidade organizada ou grupal, na qual se inclui a criminalidade violenta e organizada, a organizada e não violenta e as redes de emissão ilegal, registaram 843 inquéritos; os crimes de furto, roubo e receptação de metais não preciosos registou 832 inquéritos.
No quadro da criminalidade contra pessoas especialmente vulneráveis (em razão da idade – 65 anos ou mais – ou portadores de incapacidade física ou psíquica), registaram-se 74 casos; No No quadro dos crimes sexuais contra menores averbaram-se 553 casos (pedofilia) registaram 553 inquéritos (70 praticados na família, e 483 praticados fora da família), e os crimes não de natureza sexual registaram-se 77 casos.
A violência relacionada com a comunidade escolar averbou 397 inquéritos, sendo 11 relativos a “violência” exercida contra professores e 28 contra alunos.
Em matéria de crimes “relativos a agentes da autoridade” iniciaram-se 468 inquéritos, sendo 385 por crime contra agente da autoridade e 83 imputados a agente da autoridade.
O valor total das ações referentes ao contencioso patrimonial do Estado instauradas e contestadas cifrou-se em € 2.260.086.825,03.
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