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CDS-PP Almada denomina relatório sobre Festival Sol da Caparica 2022 de ‘fantasioso’

A Direcção da Concelhia de Almada do CDS-PP considera o relatório do Festival O Sol da Caparica’, edição de 2022, de fantasioso, e acusa a presidente da Câmara Municipal de não assumir as devidas responsabilidades.

Em nota de imprensa enviada ao Diário do Distrito, o deputado municipal do CDS-PP, António Pedro Maco, explica o posicionamento do partido respeitante à reunião da 2.ª Comissão Permanente da Assembleia Municipal de Almada onde, entre outros assuntos, foi debatido o relatório «que muita polémica deu».

No entendimento do deputado municipal, «que se recusa a chamar o documento de relatório, este é um documento fantasioso, na medida em que está cheio de contradições grosseiras, não só no documento em si, mas também, contrastando com aquela que foi a realidade relatada por muitos intervenientes do evento e que trouxe para a praça pública o concelho de Almada pelas piores razões» refere a nota.

Nesta António Pedro Maco refere a presidente, Inês de Medeiros, «com certeza a verdadeira responsável pelo “relatório”, e considerando que o mesmo documento nem sequer está identificado no final com uma assinatura, a culpa dos atrasos no alinhamento é dos músicos, descartando praticamente as maiores responsabilidades a quem organiza de facto, o evento».

Questionada pelo CDS-PP, a autarca afirmou «não encontrar qualquer quebra ou incumprimento de cláusulas ao caderno de encargos, o que manifesta bem o desnorte e a falta de competência e até de bom senso da presidente da câmara de Almada para tratar de forma rigorosa e séria o assunto».

O deputado municipal questiona ainda o facto de «o “relatório” afirme que ocorreram atempadamente várias reuniões conjuntas e preparatórias do evento com as mais variadas entidades e o promotor, e, no final, tenham ocorrido tantos problemas como é do conhecimento público», e ainda «como num evento onde estiveram cerca de 150 mil pessoas, no pico do verão, e com tamanha aglomeração de gente, o “relatório” afirme que não foram reportadas quaisquer ocorrências junto das forças policiais e das equipas paramédicas que assistiam o evento. Estranho facto este.»

Para o CDS-PP «o documento que a Câmara chama de “relatório”, não passa de um documento escrito à pressa, entregue aos deputados tarde e a más horas, e, porventura, só terá sido redigido por pressão da oposição e da comunicação social».

Não se colocando contra o evento, entende que o mesmo «tem de ter uma organização de excelência onde a Câmara Municipal é a primeira responsável pelo evento devendo tomar as devidas e imediatas diligências em caso de incumprimentos e garantir que tudo corra de forma a servir convenientemente os cidadãos, larga maioria crianças e jovens, que pagam uma entrada para o recinto».

O CDS-PP propôs também que o local onde se realiza o Festival O Sol da Caparica seja denominado com o nome de Zé Pedro, dos Xutos e Pontapés, proposta que não conta com a aprovação do presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica.

«Seria uma forma de homenagear não só o emblemático e saudoso músico, mas também, toda a banda que tem raízes profundas ao concelho de Almada.»

A mesma proposta já tinha sido apresentada pelo CDS-PP em Assembleia Municipal no mandato anterior, tendo também ai a concordância das forças políticas.

«No entanto, até ao dia de hoje, a câmara municipal nunca se pronunciou nem se interessou pelo assunto, razão pela qual, o deputado do partido em Almada, voltou a relembrar e a apresentar a proposta.»


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