A Direcção da Concelhia de Almada do CDS-Partido Popular manifesta-se contra «contra qualquer aumento das portagens na ponte 25 de Abril» e exige que o Governo aplique de imediato um travão.
Numa nota de imprensa enviada ao Diário do Distrito, o deputado municipal António Pedro Maco, afirma estar totalmente contra qualquer aumento que seja na Ponte 25 de Abril, prevista para Janeiro de 2023 a rondar os 9%».
Para António Pedro Maco «o possível aumento estimado em cerca de 20 cêntimos na Ponte 25 de Abril, vai apertar ainda mais o garrote quer às famílias quer às empresas que têm de usar a ponte para chegar à outra margem.
Para dar exemplo, um veículo de Classe A passa de 1.90€ para 2.10€. Inadmissível e incomportável.»
O CDS-PP Almada entende que «os portugueses, nomeadamente os que vivem em Almada e na margem sul, já são demasiadamente prejudicados com o pagamento de uma travessia onde em mais nenhum sítio do país se paga.
Este aumento, a concretizar-se, vai agudiza de forma clara o obstáculo à fixação de investimento e de famílias no concelho de Almada e nos concelhos de dependentes da ponte para atravessar o Rio Tejo, além de ser uma maior sobrecarga financeira para as pessoas e para as empresas já muito prejudicadas com a crise que o país atravessa.»
O deputado municipal considera «urgente que o Governo desmistifique este tabu e tome de imediato a decisão de aplicar a lei travão no aumento das portagens, sob pena de ser cúmplice em mais um atentado ao bolso dos contribuintes almadenses e não só».
Outra exigência é dirigida à Câmara Municipal de Almada «e à sua presidente Inês de Medeiros, para que se pronuncie sobre o assunto e defende os interesses dos almadenses».
O CDS-Partido Popular Almada pretende ainda retomar com muita brevidade, o debate sobre o denominado Pórtico da Queimada existente na A33 (Charneca da Caparica), que no seu entendimento «prejudica gravemente as populações do concelho».
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