Sesimbra

Carta Aberta ao primeiro-ministro exige melhores acessos ao Porto de Abrigo em Sesimbra

O presidente da Câmara Municipal de Sesimbra, Francisco Jesus, vai enviar uma Carta Aberta ao primeiro-ministro, António Costa, a exigir a melhoria dos acessos ao Porto de Abrigo de Sesimbra, nomeadamente com a construção de uma variante, prevista há mais de duas décadas, e constantemente adiada.

O documento, subscrito por seis associações, sete operadores do setor das pescas e mais de uma centena de armadores, será apresentado publicamente na sexta-feira, 26 de fevereiro, às 15h00, numa sessão online transmitida em direto, com intervenções de representantes de várias entidades locais, em direto no canal Youtube e Facebook da Câmara Municipal de Sesimbra.

Vão intervir na apresentação da Carta Aberta, Manuel José Gomes Pólvora dos Santos, presidente do Conselho de Administração da ArtesanalPesca – Organização de Produtores de Pesca, CRL; António José Azevedo Coelho, presidente da Associação dos Armadores de Pesca Artesanal e Local do Centro e Sul; Luís Domingos do Ò Pinhal, diretor da Sesibal – Cooperativa de Pesca de Setúbal, Sesimbra e Sines, CRL e Francisco Jesus, presidente da Câmara Municipal de Sesimbra.

Entre os argumentos apresentados, os signatários da Carta Aberta lembram que o Porto de Sesimbra é há vários anos o principal porto de pesca do país em termos de volume de pescado, e o segundo em valor de venda.

Tem recebido fortes investimentos, tanto públicos como privados, para a sua modernização, de que é exemplo o Cais 4, um investimento de quase 4 milhões de euros, no entanto, os acessos continuam completamente esquecidos e neste momento estão desadequados ao movimento do Porto.

Exemplo disso é o facto de que, em dias de chuva, alguns camiões não conseguem sair com a carga, visto que a única via para o efeito tem um declive demasiado acentuado, para além de atravessar a malha urbana da própria Vila de Sesimbra.

O projeto para construção de uma variante existe e já esteve programado por várias vezes, mas nunca avançou.

A Câmara Municipal já apresentou alterações e alternativas para reduzir os custos, e volta a apresentar uma solução, que permita desbloquear uma situação que começa a ser dramática para o tecido económico local, que representa diretamente mais de 3 mil postos de trabalho. 


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