A seção de Almada do Bloco de Esquerda uniu-se ao processo, movido por populares, que entrou no Tribunal Administrativo de Almada. O objetivo deste processo é reivindicar a anulação do contrato de urbanização já assinado entre a autarquia e a sociedade. Esta, segundo o trio que encabeça este processo, é uma sociedade anónima sem um histórico recente de atividade. O que é suspeito, para alguns.
Este megaprojeto turístico-imobiliário na Mata de Sesimbra será a maior operação urbanística da AML desde a Expo 98, que mudou a face oriental da capital. Para o Bloco de Esquerda, o projeto, ajuda a especulação imobiliária, branqueia capitais e é um atentado ambiental, já que muitas arvores já começaram a ser derrubadas para a construção desta nova operação urbanística.
Uma operação vocacionada para o turismo e não para a habitação, problema que afeta nacionalmente. Para Joana Mortágua, a Mata de Sesimbra está a tornar-se na mata da especulação. O partido também levanta a legalidade dos processos democráticos e o desrespeito pelos interesses da população. Segundo o partido, a população deveria ser ouvida neste processo.
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