Autismo: Papa quer “mudança de mentalidade” para terminar com preconceitos
O Papa Francisco recebeu esta sexta-feira os membros da Fundação Italiana do Autismo, por ocasião do Dia Mundial da Consciencialização do Autismo, que se assinala amanhã, 2 de abril.
No seu discurso, o Pontífice realçou a “cultura de inclusão e de pertença”, contra a “cultura do descartável”, lembando a “dignidade de todos aqueles homens e mulheres mais frágeis e vulneráveis, muitas vezes marginalizados”.
Francisco disse que, muitas vezes, os que são “rotulados como diferentes ou mesmo inúteis, na realidade são uma grande riqueza para a sociedade”.
O Papa desejou que as pessoas mais vulneráveis ou com deficiência possam participar nas várias iniciativas da comunidade civil e religiosas, mas que isso implica uma “mudança de mentalidade”.
“Ainda permanecem preconceitos, desigualdades e até discriminações. Faço votos para que as pessoas vulneráveis e com deficiência se tornem cada vez mais protagonistas desta mudança”, disse o líder da Igreja Católica.
Para o Papa, o mundo está a passar um “período de dura provação”, mas lembra que se aproxima a Páscoa, data em que os cristãos recordam que “a morte não tem a última palavra”.
Francisco anunciou ainda que “em breve, na Praça de São Pedro, alguns autistas vão cozinhar e oferecer um almoço aos irmãos pobres”. Uma iniciativa, segundo o Papa, que testemunha “o estilo de Deus”.
“Como é o estilo de Deus?”, perguntou o Papa.
“Proximidade, compaixão, ternura. Com essas três características vemos a face de Deus, o coração de Deus, o estilo de Deus”, concluiu Francisco, tendo pedido, no final, a intercessão da Virgem Maria e a todos os presentes que rezem por ele.
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