Sesimbra

Autarquia de Sesimbra esclarece ‘desinformação’ sobre Lagoa de Albufeira

A Câmara Municipal de Sesimbra enviou à comunicação social um esclarecimento sobre informações que começaram a circular após a reabertura da Lagoa de Albufeira no dia 26 de Maio «sem qualquer fundamento técnico ou científico que as sustente, que contribuem apenas para gerar desinformação na opinião pública» referentes à acumulação de algas e alegada degradação da qualidade das águas balneares.

A autarquia esclarece que «a gestão das zonas costeiras assim como a monitorização da qualidade massa de água da Lagoa de Albufeira e a sua abertura cabe à Agência Portuguesa de Ambiente (APA), entidade dependente do Ministério do Ambiente, que é também responsável por avaliar o estado ecológico e químico das águas superficiais, bem como da qualidade das águas balneares».

A margem sul da Lagoa de Albufeira tem, desde 2017, uma Zona Balnear identificada (processo dinamizado pela Câmara Municipal e pela Agência Portuguesa de Ambiente, ao longo de 2016). «Desde então, a qualidade da água balnear tem sido sempre excelente. Na atual época balnear os resultados são excelentes, com a última análise a reportar a 15/06/2021.»

Segundo a autarquia «as algas que em alguns períodos se concentram em maior quantidade nas margens (por efeito das marés e do vento), podem degradar-se e com isso libertar cheiro desagradável, que não é um indicador de degradação da qualidade da água, como tem sido erradamente divulgado» e garante que «apesar de não haver quaisquer evidências de que estas algas afetem a qualidade das águas, a Câmara Municipal vai tentar proceder à remoção de parte das algas que se encontram na margem».

 Além disso, «os areais da Lagoa de Albufeira são limpos com meios mecânicos todas as semanas e manualmente todos os dias, durante a época balnear, com substituição dos sacos de lixo nas estruturas distribuídas ao longo do areal e das estruturas existentes nas zonas de estacionamento».

O município deixa também um alerta para a necessidade «urgente» do desassoreamento da Lagoa, uma vez que o actual assoreamento «faz com que, de ano para ano, a abertura da Lagoa ao Mar se torne mais difícil e por vezes tenha que se repetir, e que em alturas de marés baixas sejam visíveis grandes áreas de areia, e é algo que a Câmara Municipal tem vindo a solicitar sem respostas».

A situação repetiu-se, segundo o comunicado «na última semana, devido à  corrente e agitação marítima, no entanto, a Câmara Municipal agiu de imediato e poucas horas depois a ligação estava reposta.

No entanto, devido a alguma instabilidade das condições do mar, os meios mecânicos mantém-se no local e a evolução da situação será monitorizada nos próximos dias.»


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