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Autarcas da Arrábida demonstram o seu desagrado pela situação vivida no Centro Hospitalar de Setúbal

As autarquias de Sesimbra, Setúbal e Palmela uniram as vozes para exigirem medidas urgentes para manter cuidados de saúde às populações deste território Arrábida. Estes municípios acreditam que a «situação de rotura atualmente vivida no CHS – Centro Hospitalar de Setúbal não é um acontecimento inesperado». Esta não é a primeira vez que o CHS se debate com problemas para dar resposta aos cuidados de saúde que os cidadãos precisam.

Francisco Jesus (Presidente da Câmara Municipal de Sesimbra), André Martins (Presidente da Câmara Municipal de Setúbal) e Álvaro Amaro (Presidente da Câmara Municipal de Palmela) pedem obras, há muito identificadas, que garantam «a melhoria das condições de trabalho dos profissionais e do atendimento dos utentes». Neste território, os dois principais hospitais são o de Setúbal e o Garcia de Orta mas a atual situação que os dois apresentam, com urgências fechadas ou a desviarem ambulâncias para outros serviços, coloca em causa o acesso a cuidados de saúde urgentes.

Ambos os hospitais já não conseguem suportar as necessidades de uma população que tem crescido de dimensão e a construção de um novo espaço, no Seixal, é um pedido antigo da população da Margem Sul. Em Setúbal, a falta de médicos no serviço de urgência fez com que o mesmo tenha de ser fechado (no mínimo) durante uma semana. «As populações dos concelhos de Sesimbra, Setúbal, Palmela e as restantes populações servidas por este centro hospitalar não podem continuar a ser prejudicadas por repetidos encerramentos destes serviços de urgência».

Muitos utentes deslocam-se a estes locais, mas sem conseguirem ser atendidos voltam para casa ou são obrigados a decorrer a locais privados, como é o caso do Hospital da Luz. Teme-se que o agudizar do Inverno piore esta situação. O direito a uma saúde de qualidade é algo que vem descrito no artigo 64.º da Constituição da República de Portugal. O caos na saúde é um problema que está a tomar todo o país, mas a situação no distrito de Setúbal está a preocupar tanto autarcas locais como a população.

Os habitantes do distrito de Setúbal que recorrem a este hospital consideram ser uma vergonha esta falta de cuidados de saúde aos qual estão entregues pelo governo central. Nos centros de saúde de Sesimbra, muitas pessoas não têm médico de família e para ter uma urgência a pessoa tem de marcar ou ir para o local bem cedo. Francisco Jesus, André Martins e Álvaro Amaro pediram, com caráter de urgência, uma reunião com o ministro da saúde para resolver esta situação.

Os três autarcas pretendem que a audiência decorra ainda durante esta semana.


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