As autoridades de Nova Iorque já detiveram o homem que na passada terça-feira lançou granadas de fumo e disparou 33 tiros que atingiram 13 pessoas dentro do metro no bairro do Brooklyn, o que viria a causar 29 feridos, devido ao pânico instalado.
A prisão de Frank James, de 62 anos de idade, foi anunciada pelo Mayor Eric Adams, que agradeceu ainda o empenho da polícia, do Corpo de Bombeiros, dos profissionais de saúde e dos cidadãos que enviaram informações para a investigação.
O chefe do departamento de investigação da polícia de Nova Iorque, James Essig, explicou que o suspeito foi detido nove vezes na cidade entre 1992 e 1998, sob acusações como posse de armas para roubo, actos sexuais criminosos e roubo.
Frank James foi também detido por três vezes na cidade de Nova Jersey, em 1991, 1992 e 2007.
O suspeito publicou ainda vários vídeos no YouTube, onde afirmava ter sido diagnosticado com uma doença mental e criticava o que apelidou como «show de horrores» aos serviços de saúde mental da cidade.
James também culpou o autarca Eric Adams, dizendo durante um discurso prolongado: «Sr. Prefeito, sou uma vítima do seu programa de saúde mental.»
O homem foi detido quando caminhava pelas ruas da cidade de Keechant Swell, envergando ainda o colete laranja que levou à sua identificação pelas testemunhas, e não ofereceu resistência.
O homem vai agora ser acusado por vários crimes, incluindo o de terrorismo, hipótese que as autoridades tinham colocado de parte após o incidente.
A identificação do suspeito foi feita a partir de uma chave encontrada na estação de metro onde ocorreu o tiroteio, que correspondia a um veículo alugado em Filadélfia, com o nome de James.
Além disso existem gravações do sistema de segurança que o mostram a entrar na estação com o colete reflector.
Mais tarde, no local, os investigadores encontraram uma pistola Glock, três carregadores estendidos, duas granadas de fumaça detonadas, duas granadas de fumaça não detonadas e um machado.
As vítimas estão agora estáveis, embora ainda permaneçam internadas dez pessoas.
As autoridades lançaram um apelo e uma recompensa pela sua captura.
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