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Ataque de cães vadios a ovelhas leva vereadores do PS à Aroeira

“Eu já nem sei o que pensar nem o que fazer” desabafou Nuno Bronze, criador de ovinos na zona de Vila Nova da Aroeira, na União de Freguesias de Poceirão e Marateca, o jovem criador começou por apontar o dedo à Câmara Municipal de Palmela: “Se eles (Câmara Municipal) quisessem fazer algo, já o teriam feito, mas pelos vistos o que me transmitiram aqui, ficou na gaveta”, em janeiro o jovem criador de 41 anos sofreu o primeiro ataque ao seu rebanho, participou às autoridades que informaram a autarquia de Palmela do caso, passado pouco tempo Nuno Bronze recebe a visita do médico veterinário e de uma técnica do Centro de Recolha Oficial de Animais de Palmela (CROA) que prometeram que iriam tomar medidas, mas o que aconteceu é que essas medidas nunca chegaram a surtir efeito e os ataques de uma matilha de cães vadios continuaram, sendo o último acontecer a poucos dias atrás.

Raul Cristovão e Pedro Taleço, vereadores do Partido Socialista, em Palmela, ouviram as queixas de Nuno Bronze e prometeram questionar a Câmara Municipal de Palmela e o presidente Álvaro Amaro sobre o que foi feito e o que não está a ser feito. Pedro Taleço adiantou à nossa equipa de reportagem que acompanhou esta visita que “a situação aqui é obvia de que o CROA não está a dar resposta às situações mais problemáticas do concelho de Palmela, temos um equipamento que não tem o número suficiente de boxes que possa acolher os cães e gatos do concelho e dá-se mil euros por ano às instituições que prestam esse serviço e depois nada funciona”, os apoios atribuídos às associações não chegam para os gatos diários que as mesmas tem para com os animais que são acolhidos. O Diário do Distrito sabe que muitas dessas associações mal conseguem sobreviver para alimentar centenas de animais que são recolhidos ou encaminhados para uma ajuda solidária.

“O que vamos fazer aqui é questionar o senhor presidente da Câmara Municipal de Palmela sobre este assunto e perceber o que foi feito até agora”, refere Raul Cristovão, que ouviu Nuno Bronze sobre os prejuízos que já são avultados e que até pondera “abandonar” o setor, um setor em que cria para depois vender o gado para exportação através de um intermediário.

“Isto aqui não é só o prejuízo dos borrego mortos, aqui temos que contabilizar tudo, os mortos, os atacados e depois as ovelhas que parem borregos mortos devido à correria que tiveram para fugir dos cães”, explica o criador que está desesperado e não sabe o que fazer mais para acabar com flagelo que tem vivido nestes três meses, lamentando a falta de medidas e de resposta por parte da Câmara Municipal de Palmela.


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