A Assembleia Municipal de Sesimbra reuniu-se numa sessão onde os problemas dos cidadãos foram discutidos. Os populares presentes leram uma reivindicação onde pediram uma melhoria dos salários na função pública e chamaram à atenção para as construções ilegais em áreas protegidas. Perto da Casa do Infantado (que passou para as mãos da autarquia), na Lagoa de Albufeira, um munícipe está a fazer uma obra que já foi embargada, mas mesmo assim continua.
Em relação a este aspeto, o presidente Francisco Jesus lembrou que este caso não é único. Já que a Câmara não se pode substituir aos tribunais. Estas situações acontecem mesmo ao lado de pessoas que ainda não têm ligações as redes públicas de água ou de luz. Já sobre a remuneração dos funcionários públicos, o autarca concordou que a mesma é baixa e que a falta de candidatos a algumas áreas abertas pelo município muitas vezes acontece por causa disto. «Estamos ao lado dos trabalhadores nas justas revindicações que apresentam a nível nacional», reforçou o autarca.
Nesta reunião foi feito um balanço das atividades que aconteceram neste verão. Este plenário começou com um voto de pesar, apresentado pelo PSD, devido às mortes de Gorbachev e da Rainha Isabel II. O documento foi apresentado pelo deputado social-democrata Carlos Filipe Oliveira. Este voto de pesar foi aprovado por 13 votos, mas levou a um momento de discórdia pois a CDU decidiu contra o mesmo.
Mais postos de carregamento elétricos e requalificação de paragens
Na reunião também se falou sobre um apoio a dar a compra de combustível por parte dos pequenos pescadores para as suas embarcações e o não categórico do Município de Sesimbra da possibilidade de entregar a privados o uso de espaço público marítimo. Este é um diploma que está no ministério da Economia e do Mar. Os deputados estão contra a privatização que pretendem realizar do mar e que deixa em causa o espaço que os pescadores têm na costa para exercer a sua atividade.
O concelho de Sesimbra tem 53 mil habitantes e é bastante procurado. O MSU pediu um aumento nos postos de carregamento para veículos elétricos. O paradigma do parque automóvel está a mudar, mas no concelho existem postos para carregar apenas 12. Um dos locais onde esse carregamento pode ser feito é no parque de estacionamento do InterMaché, em Santana.
Também se falou sobre as paragens da Carris Metropolitana e a má localização de algumas ou a falta de condições para os utentes. Junto das escolas, muitos dos alunos que querem apanhar estes autocarros tem de estar no meio da estrada. O que é sintoma da falta de disciplina do estacionamento no concelho.
Os deputados dos vários grupos parlamentares defenderam a necessidade de se mudar o espaço onde a Feira Festa, na Quinta do Conde, é feita para que a mesma possa continuar a crescer.
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