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Assaltada ao alimentar gatos em Almada evita o pior com um ferro

Os factos ocorreram este sábado, pelas 18h00 na Rua Pereira de Moura, em Almada, quando Margarida Martins se preparava para alimentar uma das colónias de gatos de que é cuidadora.

«Cheguei ao local onde estão os animais, para os lados das estradas que dão para o Piaget, e nunca devia ter parado, mas penso que toda as pessoas são boas, mas é uma ilusão» conta a própria nas redes sociais.

«Quando cheguei ao sítio da foto para por aí comida estavam 3 jovens de cor o máximo talvez uns 18 anos, reparei que o mais velho que tinha rastas no cabelo estava a urinar e os outros ao lado. Parei o carro nem olhei para eles e abri o porta bagagens coloquei o tubo de ferro para o segurar e preparei o prato.»

Segura de que não corria perigo, Margarida Martins prosseguiu com a alimentação dos animais.

«Coloquei a comida e ia preparar o outro prato para deixar mais a cima quando eles voltam para trás e quando chegam perto de mim rodeiam-me o das rastas tira-me a chave do carro do bolso e o outro tapa-me a boca e diz-me para não gritar.

O das rastas entra para o carro, o que me tapava a boca largou-me e ia fechar o porta-bagagens mas não se entendeu com o ferro e largou e foi para a frente do carro para junto do terceiro.»

Apesar do medo, Margarida Martins não se intimidou e após fechar o porta-bagagens e retirar o ferro que o mantém aberto «aproximei-me com o ferro na mão dos dois que estavam fora do carro a ameaçá-los e a gritar por socorro., (nunca pensei conseguir gritar por socorro), mas como o sítio é tão isolado ninguém deve ter ouvido e ninguém ia a passar na ponte.

O que estava dentro do carro saiu e atirou-me as chaves para cima do capot e foram-se embora. Já nem fiz o outro prato, saí dali, nunca mais os vi, devem ter ido em direção à estação do comboio.»

O ferro usado para manter bagageira aberta e que evitou o roubo do carro

Mas as atribulações de Margarida Martins não tinham ainda terminado.

«Quando estava na outra colónia liguei para a PSP que me respondeu que a rua pertencia à GNR e estes apareceram para me dizerem que a PSP tinha-se enganado e que pertencia a eles, isto é o que temos.

Queriam que eu dissesse como estavam vestidos, etc… Sei lá, só reparei que o mais escuro e alto tinha rastas.

Só sei que os meus amigos gatos me devem ter protegido, não acredito em nada disto.

Nunca na vida imaginei que tal coisa me fosso acontecer, espero que mais nada me aconteça. Logo lá estarei no mesmo sítio, mas no carro nunca mais fica nada.»

Ao Diário do Distrito, a quem confirmou o ocorrido, Margarida Martins indicou que já apresentou queixa formal na PSP.


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