AlcocheteCantinho da Bicharada

Armadilha para pombos gera polémica no Samouco

O assunto foi lançado nas redes sociais por algumas pessoas, que questionaram a colocação de uma armadilha para capturar pombos no topo do edifício sede da Sociedade Filarmónica Progresso e Labor Samouquense.

As preocupações iam no sentido de saber o destino que os animais teriam, assim como o facto de ficarem vários dias na referida armadilha, e as condições em que ali se encontrariam durante horas ou dias, com elevadas temperaturas.

Às questões levantadas em grupos no Facebook, surgiu uma resposta de um perfil intitulado ‘Gonçalo Lúcio’ que pretendia explicar a situação, frisando que «a referida gaiola tem como intuito o controlo da população de pombos no Samouco».

O mesmo perfil indicava que «neste processo é usado um método já utilizado com gatos silvestres que incide na captura e esterilização dos animais. Ou seja, capturar, esterilizar e posterior devolução ao meio ambiente» e ainda que este resulta «de uma colaboração da SFPLS com a Câmara Municipal de Alcochete», acompanhado pela veterinária municipal, e de «uma empresa especializada neste tipo de serviço, a West Falcon Control».

O Diário do Distrito contactou a Câmara Municipal de Alcochete e a direção da SFPLS, obtendo da parte da autarquia o esclarecimento de que se trata de «um método aplicado para controlo da população de pombos no município de Alcochete, implementado a título experimental pelo período de dois meses, que está a ser acompanhado e coordenado pela Autoridade Sanitária Local – Médica Veterinária Municipal, Dra. Maria João Ramos, em parceria com a WestFalcon.Control».

Segundo a autarquia «este método consiste na captura dos pombos através de gaiolas de captura, que possuem zona de sombreamento, água, alimentação e poleiro. Nestas gaiolas é depositado alimento para através de um mecanismo automático os pombos serem levados para o seu interior.

A entrada dos pombos através deste mecanismo nas gaiolas é completamente inofensiva e indolor para os animais capturados, sendo que os mesmos permanecem vivos nas gaiolas com água e alimento à disposição.

É feito um acompanhamento da gaiola duas vezes por semana e os pombos capturados são sujeitos a avaliação do estado sanitário. Se se verificar que não são portadores de qualquer doença, são libertos ao meio natural.»

Também foi questionada a direção da SFPLS, que optou por encaminhar os esclarecimentos «para a entidade competente, tal como foi explicado no referido Post de Facebook pelo Vice-Presidente da Direção Gonçalo Lúcio».

Esta quinta-feira, a GNR também respondeu ao Diário do Distrito, explicando que «a situação foi registada no dia 25 de junho através da Linha SOS Ambiente e Território, encontrando-se neste momento a serem realizadas diligências policiais de forma a apurar todos os factos relevantes para o caso».


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