A equipa da Adidas sediada na TECMAIA, parque industrial na cidade na maia, denominada “Global Business Services Porto – GBS Porto”, declarou na passada quarta-feira, 12 de Outubro, que vai avançar com o despedimento de 300 colaboradores devido ao impacto negativo da economia na região.
Câmara Municipal e sindicatos já estão a solicitar reuniões de emergência com a empresa para chegarem a acordos sobre a decisão tomada.
De acordo com o Jornal de Notícias, que contactou a Adidas, a empresa afirma que “haverá mudanças na estrutura organizacional no Porto em conexão com o desenvolvimento das funções de serviços compartilhados da empresa”. Stefan Pursche, relações públicas da companhia afirma ainda que “futuramente, algumas tarefas serão desempenhadas noutros locais fora de Portugal e, numa segunda fase, novas responsabilidades serão criadas no Porto”.
O Porto Canal, afirma ter recebido uma denúncia anónima de um trabalhador, que por motivos pessoais, não quis expor a sua identidade. “Tudo aconteceu de forma súbita, afetando praticamente todos os cargos no hub do Porto – TecMaia de forma transversal, desde os cargos de nível de entrada até à gestão”.
Ainda na denúncia feita, foi descrito que os trabalhadores podem ter no máximo até seis meses até perderem os seus trabalhos. “Praticamente todos os funcionários perderão o emprego numa das duas fases: ou de novembro de 2022 a março de 2023, ou imediatamente nos meses posteriores, o que significa que em 6 meses a maioria das equipas/departamentos do hub da Adidas Porto terão desaparecido”.
No momento ainda há vários factos a apurar. No entanto, está a ser geral o descontentamento perante a atitude da companhia.
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