Adesão de 71% no primeiro de cinco dias de greves parciais na Transtejo
Os trabalhadores da Transtejo cumprem esta segunda-feira o primeiro de cinco dias consecutivos de greve parcial, e segundo um balanço da empresa, confirmado pelo Sindicato, no primeiro período de interrupção foi registada uma adesão de 71%.
«Na ligação fluvial Seixal — Cais do Sodré a adesão foi nula, pelo que as carreiras do período de ponta da manhã foram realizadas, como habitual», informou a TT/SL, em resposta à agência Lusa.
De acordo com o sindicalista Paulo Lopes, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), a greve parcial de hoje, de três horas por turno, é dirigida aos trabalhadores com a categoria de ‘Mestres’, «e durante a manhã houve adesão total nas ligações Cacilhas – Cais do Sodré, Montijo – Cais do Sodré e Trafaria – Porto Brandão – Belém».
O sindicalista da FECTRANS indicou que «aderiram todos, exceto um mestre na linha do Seixal».
Segundo a empresa TTSL, o serviço de transporte nas ligações fluviais de Cacilhas, Montijo e Trafaria, na sequência da greve parcial, «foi iniciado, com a devida normalidade, nos horários previstos e anunciados».
Este foi o primeiro de cinco dias consecutivos de greve parcial, de três horas por turno, por verem as suas reivindicações ignoradas pela administração da empresa e pelo Governo.
O primeiro dia foi dirigido aos mestres, o segundo dia aos maquinistas, o terceiro dia ao pessoal comercial e administrativo, o quarto dia aos marinheiros e manutenção e no quinto e último dia, na próxima sexta-feira, todos os trabalhadores da Transtejo estarão em greve.
No site da empresa, a Transtejo avança que «não é possível garantir o serviço regular de transporte fluvial durante a realização da greve, sendo que os terminais e estações vão estar encerrados durante os mesmos períodos por motivos de segurança» e indica ainda os horários previstos.
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