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Abel Ferreira criticado ex-jogadores após declarações sobre futebol brasileiro

Declarações do treinador português não "caíram nas graças" de ex-jogadores.

Após ter dito que o futebol brasileiro precisa de mudar a cultura desportiva, Abel Ferreira foi alvo de críticas por parte de ex-jogadores de futebol do “país irmão”, nomeadamente de Cicinho e Emerson Sheik.

Escreve o Mais Futebol, que o ex-jogador do Real Madrid comentou que o técnico português é “é pago e foi contratado para levar o Palmeiras às vitórias. Está a cumprir esse papel, mas tem de esquecer um pouco a imprensa. Na verdade, Abel deveria mudar o nome para Gargamel [personagem dos Smurfs]… Que gajo enjoado”.

Já Sheik, disse que “Ninguém aguenta mais o Abel. Ele perde e fala mal, depois vem com conversa fiada. Senhor Abel, em nome da imprensa, que programa de ódio? O que é que quer dizer com essa frase? Ele tem de colocar a equipa a jogar, ganhar campeonatos e ficar quietinho. Sempre que acontece algo de errado, ele cria este tipo de situações. Menos, acabaste de chegar. O Abel é rabugento, chato e até os seus jogadores estão chateados porque diz muita ‘besteira'”.

Relembre aqui as declarações do português: “Vou ter que dizer isto: o futebol brasileiro precisa de mudar a cultura desportiva. Tem que saber ganhar e saber perder. As pessoas não gostam que eu fale a verdade, mas isto é um jogo de futebol. Se queremos mudar a cultura do Brasil, eu tenho que melhorar, a imprensa tem que melhorar, a mentalidade dos jogadores tem que melhorar, os clubes e os dirigentes têm que melhorar. Comportamentos geram comportamentos. Fico envergonhado quando vejo algumas imagens e quando pessoas de Portugal me perguntam se quero continuar neste futebol. (…) O futebol daqui tem muita qualidade, jogadores de muita qualidade, tem jogadores nas maiores ligas. As pessoas têm que perceber que o Brasil é o país do futebol ou dos jogadores de futebol. Mas temos que fazer uma reflexão. Isto passa pela cultura desportiva. Começando por mim, claro. Temos que melhorar os nossos comportamentos. Se eu semeio o ódio e a violência, espero do outro lado o quê? Amor, carinho e respeito ao adversário? Não. Temos que saber ganhar e perder. Gosto de aprender, olhar para meus erros e evoluir, mesmo que às vezes me caiam em cima. Todos tem uma responsabilidade muito grande para ver que mensagem querem passar do futebol brasileiro”.


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