Opinião

A marionete e o cavalo de Troia

No Seixal temos extremos que se tocam, aliás, não só se tocam como se suportam na mentira e no desrespeito para com o eleitor.

Quando falamos de abstenção, falamos de um desinteresse na causa pública, em grande parte motivado pelo constante jogo de bastidores, jogos de sombras e máscaras que se colocam nos dias de campanha.

Essa forma de estar e fazer política descredibiliza a vida pública e é um peso que carregam todos aqueles que dela se aproximam, motivados pela vontade de fazer, criar e promover efetivamente políticas abertas, assentes no escrutínio e por darem a cara por ideias e projetos.

Posto isto, tivemos nestes últimos meses no Seixal, o desenrolar de uma Ópera Bufa que agora conhece as suas cenas finais e que teve em palco um cavalo de Troia que albergou uma marioneta.

O cavalo de Troia que é o Chega, de tão populista e oportunista que é, foi por sua vez usado por oportunistas que, querendo entrar no “forte”, fazem-no sob a máscara de uma nova “direita” (seja lá isso o que isso for) antissistema, usam-no para se encostarem à sombra do sistema que houver e que lhes permita acederem a um nível que a capacidade e o trabalho não o permitiram.

Foi assim que Henrique Freire, vereador eleito pelo Chega e agora independente, adquiriu a importância que por mérito nunca almejou.

A marioneta montada que segue no cavalo é comandada e assim, Joaquim Santos prestou-se a esta farsa para que outro na cadeira se venha a sentar, a saber, Paulo Silva, o presidente não sufragado.

Nesta farsa, as personagens apenas são figurantes de uma narrativa que apenas visa manter o poder, um status quo de empobrecimento, suportado pelos favores e pela captura do bem público que, mais não é do que o alimento dos ciclos de vício, dos novos e velhos sindicatos de voto.

Nós os Liberais assumimos, desde já, repúdio ao espetáculo e asco à ópera bufa que nos apresentam.

Saibam que como Liberais daremos sempre a cara por ideais, por projetos assentes e alicerçados num caminho ideológico coerente com todas as mudanças que desejamos para o Seixal, não temos fantoches nem seremos cavalo de Troia para transportar farsantes que apenas podem enganar incautos.

Em eleições amanhã ou em 2025, apresentaremos sempre um projeto assente em ideias próprias e liberais. Quem o defender, saberá usar da legitimidade do voto para a defesa clara, coerente e incansável desta vontade de mudança que a todos os liberais une.

Mauro Santos, coordenador do NT da Iniciativa Liberal no Seixal


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