Opinião

Vai tudo ficar bem

Uma crónica de Bruno Fialho

Desde o início de 2020 que é normal vermos escrito ou ouvir diariamente a frase “Vai Ficar Tudo Bem”.

Pessoalmente, a partir do momento em que a maior parte das pessoas e dos governos tentaram obrigar-nos a acreditar que, devido a um vírus com uma taxa de sobrevivência de 99,8% tínhamos de mudar por completo a nossa vida, comecei a ver que não ia ficar tudo bem.

E porque é que agora afirmo que não vai ficar tudo bem?

Comecemos pelo princípio: primeiro começaram com os confinamentos e a ideia de que “a economia fica para depois”.

Neste ponto o governo teve sorte, porque muitos trabalhadores, principalmente os que trabalhavam para o Estado, ficaram contentes com essa situação, porque a maior parte deles recebia mais estando em casa sem fazer nada, do que quando estavam a trabalhar, pois nos confinamentos não tinham despesas com deslocações, refeições em restaurantes ou outros gastos normais de quem trabalha fora de casa, mesmo com cortes salariais, porque aí também havia a possibilidade de não pagar créditos bancários.

Em sentido contrário, os pequenos e médios empresários sofreram muito com os confinamentos e, tal como diz o provérbio popular, “passaram o pão que o Diabo amassou”.

Logo de seguida apareceram os inqualificáveis abusos contra a Constituição e as ilegalidades, que foram permitidas porque quem devia defender a nossa lei máxima, mas demitiu-se das suas funções.

Mais uma vez, poucos se importaram se a Constituição era cumprida ou não, em particular as nossas forças de segurança, que normalmente têm o meu apoio, mas desta vez, lamento ter que dizer, aceitaram passivamente ficar subjugadas ao Governo e a alguns superiores hierárquicos sem carácter e não tiveram a coragem de proteger aqueles que apenas exigiam o cumprimento integral da nossa lei máxima.

Mais tarde apareceram umas miraculosas vacinas e um super-herói da treta, presumo que retirado de um anúncio aos mais famosos douradinhos do mundo, o qual, “traiu” os seus camaradas militares, mais antigos do que ele, para subir ao mais alto posto da hierarquia, passando à frente de quem detinha esse direito natural, somente porque aceitou fazer tudo aquilo que o Governo mandou executar, sem questionar e com pompa e circunstância.

Este super-herói da treta mentiu aos portugueses e a todos os pais e mães deste país, os quais, devido à pressão do Governo e do tal marinheiro dos anúncios, que lhes garantiu que com 70%  de vacinados a nossa vida iria voltar ao normal, optaram por submeter os filhos a uma experimentação médica de inoculação em crianças contra um vírus que, para os seus filhos, tinha uma taxa de mortalidade de 0,0001%.

Passada a brincadeira do vamos confinar as praias e os paredões, mas os hipermercados já não, ou do sermos obrigados a colocar a máscara para entrar num restaurante, mas podemos retirá-la quando nos sentássemos à mesa, estamos a constatar que a mortalidade em Portugal tem atingido números nunca antes vistos.

Mas há pior, agora que mais de 85% da população está vacinada, recordo que, em Maio, Portugal apresentou a maior taxa de excesso de mortalidade, quase o triplo da EU.

Como ninguém gosta de admitir que foi enganado, não se fala, comenta ou discute as razões que levam a que Portugal, o país mais vacinado do mundo, tenha estado a ter em meses consecutivos, percentualmente, o maior número de mortes por covid-19 da União Europeia.

Assim, para além do ADN, de alguns jornais online, associações, movimentos cívicos e conhecidas personalidades, dos quais destaco o Diário do Distrito, que nunca cancelou um artigo que fosse contra as medidas sanitárias e a narrativa oficial, o Página UM, a Associação “21/26”, a “Habeas Corpus”, os “Filhos da Luta” e o Juiz Rui da Fonseca e Castro, não vejo mais ninguém preocupado com a ditadura que se instalou no nosso país e com o estado da nação.

Posso garantir o seguinte: se o ADN tivesse assento parlamentar na Assembleia da República, muita coisa não teria acontecido, tal como os confinamentos, e muita outra já tinha mudado neste país, a começar pela incapacidade do Governo em fazer o necessário para que todos os anos não fosse normal assistirmos a tantos incêndios.

E relativamente a esta catástrofe com que anualmente nos deparamos, ou seja, os incêndios, não me venham com a desculpa idiota das alterações climáticas que, a par do covid-19 e de outra que falarei adiante, agora serve para justificar qualquer situação que se passe por incapacidade dos governos, porque, basta ver os dados meteorológicos dos últimos 50 anos para verificar que não estamos com temperaturas anormais para esta época do ano, estamos é no Verão!

Mas tal como os Coronas desta vida, e não estou a falar do vírus, mas sim de um dos maiores cromos médicos portugueses da actualidade, existem ainda outros meninos traquinas, nomeadamente outros médicos ou virologistas pagos pelas grandes lóbis dos laboratórios e farmacêuticas, que anseiam pelo estrelato e mentem com todos os dentes que têm, somente para criarem e defenderem narrativas apocalípticas, pois só assim conseguem ter tempo de antena, porque se não ficassem do lado da narrativa do governo e da NOM, continuavam a ser uns meros tristes e infelizes seres, já que ninguém lhes passava cartão.

Por último, depois de todos os erros que foram cometidos com os confinamentos e outras situações, os Estados que integram a União Europeia tinham de justificar os aumentos do preço sobre os bens essenciais, do combustível, a perda do poder de compra e a inflação galopante, entre muitas outras coisas negativas, com o aparecimento de um inimigo comum.

E é aqui que aparece uma nova frase que está a substituir o “Vai Ficar Tudo Bem”, que é: “A culpa é do Putin”.

Esclareço que não, a culpa do descalabro social e económico em que nos encontramos não é do Putin.

A culpa é daqueles que permitiram ao Primeiro-Ministro de Portugal doar 250 milhões de euros à Ucrânia e apoiar sanções à Rússia, que qualquer idiota teria de saber que se iram voltar contra nós, isto, enquanto muitos portugueses passam por necessidades ou quando continuamos sem sequer comprar aviões para combate aos incêndios para serem usados pela Força Aérea, em vez de pagarmos milhões a esquemas de privados.

É por isso que continuo sem entender como é possível ver que a maioria das pessoas continua a defender a narrativa dos governos europeus na questão da pandemia e da Ucrânia e deixam que os seus cidadãos fiquem prejudicados ao ponto da maioria da população poder vir a passar fome, perder a casa, a Liberdade ou algo bem pior.

Posto isto, ainda acham que “Vai Ficar Tudo Bem”, se continuarem a fazer o mesmo que fizeram até agora?


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