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Unanimidade sobre necessidade de obras na Escola Secundária João de Barros

Decorreu esta tarde a reunião camarária no Seixal e no período aberto à população, das sete inscrições que o presidente contabilizou, apenas responderam munícipes a duas situações, com Bárbara Vitoreira a voltar à reunião exigindo uma habitação social.

“Há anos que ando a pedir uma casa, tenho de andar com os meus filhos de casa em casa de familiares, e nem os posso levar à escola porque agora estou em Fernão Ferro e não tenho transporte. Nem consigo viver com o meu marido, cada um está para seu lado.”

Joaquim Santos respondeu à munícipe, relembrando que “realmente estão inscritos há bastante tempo mas aguardam por um t3 e o parque habitacional da Câmara Municipal é limitado. Iremos tentar ir ao encontro das vossas necessidades.”

Catarina Seixas e Andreia Furtado estiveram presentes em representação de moradores de Santa Marta do Pinhal, queixando-se da falta de limpeza das ruas, do jardim e da existência de formigas e baratas. As queixas vão também para o estado da rua cujos passeios têm sido destruídos devido ao estacionamento de veículos pesados, vários veículos abandonados e o facto de um local usado para estacionamento “só ser acessível de galochas. Vimos pedir uma resposta ao abaixo-assinado que fizemos em Agosto de 2018, sobre as condições dos moradores em Santa Marta do Pinhal, que está quase ao abandono” referiu Catarina Pinheiro. “Desde que foram feitas as obras de substituição das condutas de água, ainda ficou tudo pior, a lama escorre pela rua e até o sinal de Stop desapareceu.”

O vereador Joaquim Tavares (CDU) explicou que “iremos reforçar as campanhas de desbaratização, a remoção de veículos obedece a regras, e sobre o terreno temos um projecto para ali que será apresentado à população e vou pedir uma limpeza urgente aos serviços”.

Tomada de posição sobre Escola Secundária João de Barros

Foi depois aprovada por unanimidade uma tomada de posição sobre a necessidade de conclusão urgente das obras na Escola Secundária João de Barros, em Corroios, solicitando ao Governo um carácter de excepcionalidade para desbloquear a situação. “Achamos que nove anos é tempo demais e é necessária uma solução urgente. Sabemos que não é fácil, na autarquia temos processos semelhantes, mas nenhum demorou nove anos”, frisou Joaquim Santos.

O vereador Manuel Pires (Independente) considerou “incompreensível o que se passa naquela escola. Há um enorme número de alunos que por ali passaram que nunca estiveram numa escola em condições.

E os números revelam bem o que tem sido o resultado educativo, porque uma escola que estava em boa posição, tem descido nos rankings. O insucesso escolar tem subido, o que significa que as condições da escola tem muito a ver sobre isso.”

Por sua vez o vereador Francisco Morais (BE) apontou o dedo aos sucessivos governos. “Isto não pode acontecer num país do séc. XXI, em que sucessivos construtores mantenham a escola neste estado e não podemos ficar reféns destes nem de jogos políticos.”

O vereador Eduardo Rodrigues (PS) considerou esta tomada de posição como “justa e correcta, e todos nós somos moradores do concelho e temos acompanhado a situação”, mas criticou as intervenções dos vereadores da oposição “porque não se pode falar por falar. Foi o PS que avançou com as obras, que foram interrompidas durante a governação do PSD/CDS, e retomada agora com o PS. Não tem a ver com governos mas sim com a conjuntura económica do sector e com um código da contratação pública que não é suficientemente flexível.”

A vereadora Elisabete Adrião (PS) esclareceu que “neste processo não podemos atribuir responsabilidades ao governo porque quem abandonou os trabalhos foi o empreiteiro. Quando tivemos conhecimento do caso falámos com o Secretário de Estado da Educação, que nos respondeu que está a ser estudada uma solução jurídica para dar continuidade à obra o mais rapidamente possível.”

Fumos e cheiros no Fogueteiro

Eduardo Rodrigues, no período Antes da Ordem do Dia, alertou o executivo acerca das queixas de moradores sobre frequentes cheiros intensos a betuminoso e fumos na zona do Fogueteiro e áreas adjacentes. “Isto foi algo que o pelouro da Protecção Civil, sob a tutela do vereador Marco Teles Fernandes, já havia alertado, inclusive identificando e falando com o proprietário da empresa poluidora. Como é que a Câmara Municipal pensa agir sobre isto, e que medidas irá tomar?”.

O vereador criticou ainda o facto do PS não ter sido convidado para a inauguração da estátua na rotunda da EN10-2, e por não ter sido permitido que todas as forças políticas tivessem uma intervenção no almoço para autarcas promovido pela autarquia.

Joaquim Santos respondeu a estas questões, explicando que “pensava estar em agenda a inauguração, o que não se verificou; sobre o almoço, pensámos para este ano este modelo, de uma breve intervenção de um representante da Assembleia Municipal, da Câmara Municipal e da Junta de Freguesia, e seria um tempo de convívio e não de intervenções políticas.”

Acerca da poluição referiu que “não tenho no meu gabinete qualquer reclamação, mas iremos ver o que se passa para perceber melhor essa questão e vou encaminhar o assunto para a Fiscalização”.


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