Atualidade

Um total de 238 agentes da PSP agredidos em 2019

O superintendente-chefe do Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP), Jorge Maurício, alertou hoje para o número de casos de polícias agredidos só este ano, revelando que foram registadas 238 situações entre janeiro e setembro deste ano.

«Não podemos esquecer que os policias são a face visível da autoridade do Estado», afirmou Jorge Maurício, defendendo que as instituições, nomeadamente a magistratura, devem intervir na situação de agressões a forças de segurança.

No âmbito da cerimónia comemorativa do 152.º aniversário do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, que decorreu no concelho da Amadora, distrito de Lisboa, o superintendente-chefe disse que a atribuição de câmaras pessoais aos polícias é crucial e podem ter um papel dissuasor dos casos de agressões.

Jorge Maurício revelou ainda que existem hoje menos 1.255 policias comparativamente a 2011 e ainda que foram instaurados 1.215 processos contra policias desde 2014 a setembro deste ano.

Do total de processos instaurados contra polícias, 876 foram arquivados, o que corresponde a 72%, e 177 aguardam decisão (14%), 23 foram decididos com pena e 7 foram alvo de recurso, segundo os dados do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP.

Relativamente à criminalidade, os resultados operacionais, em termos comparativos entre 2018 e 2019, apontam para uma redução da criminalidade geral em mais de 5,5% e uma diminuição de 16% na criminalidade violenta e grave.

Eduardo Cabrita elogia autoridades

Participando na sessão, o ministro da Administração Interna considerou que «a agressão a um polícia é uma agressão ao Estado de direito democrático que deve ser exemplarmente reprimida», referindo que está em causa a integridade pessoal e a imagem de respeito pelas forças policiais.

Eduardo Cabrita lembrou que Portugal foi distinguido recentemente como o terceiro país mais seguro do mundo, e enalteceu o contributo dos «mais exigentes padrões de atuação policial», com capacidade técnica e operacional para saber como, quando e de que forma intervir.

«É uma polícia da defesa do Estado de direito democrático, uma polícia que não tolera nem a violência doméstica, nem o racismo, nem a xenofobia, uma polícia que é uma força ativa de inclusão».


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