Após a crise política no final de 2021, em que o Bloco de Esquerda e o PCP, depois de 6 anos a venderem-se a uma geringonça o PS, brincaram com os portugueses ao chumbar um Orçamento de Estado apenas porque pensavam que iam recolher dividendos da má governação socialista, foi hoje votado e aprovado na generalidade mais um “Orçamento da treta”.
E é mais um “Orçamento da treta”, tal como foram tantos outros anteriores a este, porque, enquanto se continuar a falar de números em vez de pessoas, Portugal ficará para sempre na cauda da Europa e os portugueses cada vez mais pobres.
Enquanto o Governo tentar imitar a carga fiscal da Dinamarca, Suécia, Alemanha, Finlândia e França, mas continuarmos a ter os vencimentos da Bulgária, Croácia, Eslováquia, Estônia, Polónia ou da Grécia, muitas das nossas crianças irão para a escola sem terem tomado o pequeno-almoço ou famílias inteiras não conseguirão ter uma vida digna.
Enquanto o Governo preferir aumentar o número de funcionários públicos, pagando-lhes, na maior parte das vezes, o ordenado mínimo para os manter em rédea curta e votarem em quem lhes paga uma miséria, em vez de proporcionarem condições fiscais para que as grandes empresas virem para Portugal ou permitir que as pequenas e médias empresas não sufoquem com os impostos que têm de suportar, vamos continuar a viver com baixos salários e com as saídas para o estrangeiro dos nossos melhores profissionais.
Enquanto o Governo gastar mais com os luxos dos seus governantes do que em cuidados de saúde, vamos continuar a viver sem um sistema de saúde eficaz.
Enquanto o Governo gastar o dinheiro dos nossos impostos em esculturas de gosto muito duvidoso, mas extremamente caras, para as colocar em espaços públicos, vamos continuar a pagar portagens e ter estradas sem condições.
Enquanto o Governo continuar a patrocinar nas escolas a doutrinação do lóbi LGBT, em vez de contratar professores efectivos e melhorar as condições do parque escolar, vamos continuar a ter, cada vez mais, crianças traumatizadas e maus alunos.
Enquanto o Governo continuar a patrocinar as mordomias das Câmaras Municipais com o valor que pagamos de IMI, iremos continuar a ver os partidos do sistema a realizarem grandes campanhas eleitorais e a conseguirem colocar milhares de funcionários das Câmaras municipais nas mesas de voto.
Podia continuar a dar centenas de exemplos sobre o que é um “Orçamento da treta”, mas penso que basta referir mais uma situação para fique claro que o Governo não quer saber da maioria dos portugueses e de proteger o conceito tradicional de família: Enquanto o Governo gastar milhões com a criação de creches gratuitas a partir dos 3 meses de idade da criança, em vez de apoiar financeiramente a mãe ou o pai que quiser acompanhar o seu filho nos primeiros anos de vida, estaremos sempre a ter a resolução dos problemas pelo prisma errado e a ter um Orçamento da treta!
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