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Trabalho autárquico foi apreciado pelos deputados em sessão de perguntas e respostas

A primeira sessão da Assembleia Municipal de Sesimbra do ano de 2023 começou com o seu presidente, João Narciso, a desejar as boas-entradas a todos e abriu espaço para que os cidadãos também pudessem intervir. A munícipe Liliana Martins, que faz parte da Comissão Representativa dos Utentes do Serviço Público de Saúde, lembrou a necessidade de um novo Centro de Saúde (o mesmo será feito graças a fundos europeus), mais profissionais, e a criação de um Serviço de Urgência de Saúde Básico na Quinta do Conde e o ambicionado Hospital no Seixal que servisse ambos os concelhos.

Em Sesimbra, o atendimento complementar esteve aberto em menos de metade dos dias previstos (inclusive na época alta). 40% destes atendimentos eram utentes da Quinta do Conde sem médico de família. Mais de 50% da população do concelho de Sesimbra, segundo dados de 2021, habitam na Quinta do Conde. O presidente da autarquia, Francisco Jesus, acredita que dentro de 2 ou 3 meses a nova USF de Sesimbra (que também poderá receber utentes vindos do Castelo) deverá estar ativa, mas o mesmo espaço também poderá sofrer com falta de profissionais.

Durante a sessão, o presidente da autarquia avançou que o Super Bock Super Rock terá parte das suas instalações realocadas, mas sempre dentro do espaço da herdade. Esta reunião plenária centrou-se num período de perguntas e respostas focado no trabalho feito pela autarquia. Durante a mesma, o presidente João Narciso apelou a calma dos deputados. A apreciação da atividade Municipal começou com o deputado, Carlos Macedo, eleito pelo BE, a trazer de volta a agenda a Mata Sul de Sesimbra e o projeto que vai nascer na mesma. O mesmo será inserido na freguesia do Castelo. Na sua resposta, o presidente afirmou que não existe a necessidade de discussão pública deste projeto e como o mesmo vai afetar o Plano de Pormenor. «As infraestruturas internas são da responsabilidade do promotor e não do município», disse. Esta era uma das questões levantadas pelas bancadas. O deputado Pedro Mendes, da CDU, enalteceu a prestação do Grupo Desportivo de Sesimbra na Taça de Portugal e questionou a autarquia sobre o impacto que a descida do IMI, que apenas estará em vigor em 2024, pode ter nas contas municipais. O autarca lembrou que as inúmeras obras que estão a decorrer, como é o caso das obras na Rodrigues Soromenho ou o Centro de Saúde em Sesimbra, levam a que existe algumas derrapagens nos orçamentos.

O deputado Paulo Caetano, do PS, pediu um ponto de situação sobre o arranjo da estrada das Pedreiras e sobre o aterro do Zambujal. Segundo os moradores, o fumo continua a sair do interior da terra e o cheiro desagradável preocupam todos. A reabilitação desta estrada terá um custo de 2 milhões de euros e os concessionários estão disponíveis a contribuir com a mesma. Em relação a uma reunião pedida pelo proprietário deste aterro, a autarquia não aceitou a mesma devido ao timing deste pedido. O caso do aterro vai chegar a julgamento no próximo mês.


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