Sociedade

Trabalhadores do grupo EDP em greve

Perto de uma centena de trabalhadores do grupo EDP estiveram esta quarta-feira concentrados junto à sede da empresa, na Avenida 24 de Julho, em Lisboa, no dia da assembleia-geral de accionistas, manifestando-se contra a distribuição de “mais de 800 milhões de euros” de dividendos e reivindicando aumentos salariais.

O coordenador da Fiequemetal/CGTP-IN, Rogério Silva, repetiu o teor do comunicado emitido na véspera, afirmando que esta “é mais uma greve”, advertindo que na assembleia-geral da EDP vão ser “servidos de bandeja” aos accionistas mais de “800 milhões de euros em dividendos”.

Para o sindicalista, trata-se de uma empresa que no ano passado “teve 1.170 milhões de euros de resultados líquidos” e tem ao seu serviço, para além dos trabalhadores da EDP, mais de 3.000 outros trabalhadores com vínculo precário, alguns deles há mais de 20 anos e que são a “voz e a cara” EDP.

Os trabalhadores exigem aumentos salariais de 150 euros para “fazer frente à brutal subida do custo de vida” e a valorização das profissões e melhoria da progressão na carreira, reivindicando ainda o direito à pré-reforma e “a uma reforma digna”, bem como à melhoria dos sistemas de saúde. Para a Fiequemetal, o “tecto de 5,1%” serve “para a empresa ganhar mais uns milhões com a redução do IRC”.


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