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Tem um quadro de Malangatana? Pode ser falso

A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, no seguimento de uma investigação iniciada em 2020, procedeu à detenção de três pessoas, dois homens e uma mulher, respetivamente, com 79, 43 e 51 anos de idade, ligados à falsificação e introdução no mercado de obras arte, de dezenas de pinturas falsas, atribuídas ao artista plástico moçambicano Malangatana Ngwenya.

A investigação recolheu elementos probatórios que indiciam fortemente que estes indivíduos atuavam de forma concertada, pelo menos desde 2016, utilizando leiloeiras online para o escoamento destas pinturas falsas, vendidas por preços elevados.

No decurso das diligências realizadas, foram apreendidas 35 obras falsas e diversa logística utilizada para a elaboração dessas mesmas pinturas falsas.

Presentes a primeiro interrogatório judicial de arguidos detidos, ficaram sujeitos à obrigação de apresentações periódicas às autoridades policiais.

A investigação prossegue no sentido de retirar do mercado outras pinturas falsas, atribuídas ao pintor Malangatana, as quais foram vendidas por este grupo criminoso, nos últimos anos.

Malangatana Valente Ngwenya nasceu no distrito de Marracuene, a 6 de junho de 1936, e faleceu em Matosinhos, a 5 de janeiro de 2011. Foi um artista plástico e poeta moçambicano, conhecido internacionalmente pelo seu primeiro nome “Malangatana”, tendo produzido trabalhos em vários suportes e meios, desde desenho, pintura, escultura, cerâmica, murais, poesia e música.


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