ReportagemSeixal

Splash Seixal e ajustes directos na reunião da Câmara Municipal do Seixal

Em mais uma reunião do executivo da Câmara Municipal do Seixal, alguns dos temas abordados passaram pelos problemas detectados no parque Splash Seixal e o ajuste directo para uma exposição sobre o 25 de Abril.

O vereador Miguel Feio (PS) apontou “um conjunto de situações que detectei, como pai, e que merecem a atenção da Câmara Municipal como promotor do Splash Seixal, como a falta de higiene e de limpeza das piscinas; as constantes interrupções no funcionamento do principal atractivo, o escorrega Kamikaze, e as carpetes enrugadas e a cheirar mal.

Também sei de várias crianças que vieram a apresentar algumas infeções, que podem ter sido causadas por essa falta de limpeza.”

Em resposta o vereador Joaquim Tavares (CDU) optou por exaltar o “êxito que foi mais um ano desta iniciativa no Seixal, e falei também com professores que levaram ali os alunos no âmbito das Férias Desportivas, e as opiniões que recebi foram de agrado. Quanto aos problemas, serão matéria de reflexão para o próximo ano.”

Ainda sobre piscinas, o vereador socialista referiu que “ao fim de um ano de estar encerrada, verifiquei que no mesmo dia que reabriu, a Piscina de Corroios já tem infiltrações de água que estão a danificar as madeiras que ali foram colocadas”, situação que foi admitida pelo vereador Bruno Santos (CDU), “mas estamos a trabalhar para que este equipamento possa reabrir nas melhores condições possíveis até ao final de Setembro”.

A vereadora Elisabete Adrião (PS) colocou uma reclamação de um munícipe de Corroios sobre um passeio em más condições, e questionou sobre a realização de “um ajuste directo com a empresa Blue Rocket Factory no valor de 182.375 euros, publicado a 19 de Julho no Portal Base.Gov, mas que não apresenta o devido contrato.

Parece que o valor já foi pago, mas não há uma data definitiva para a sua abertura, sendo este valor apontado como para a criação de uma exposição ‘diferenciada, original e importante’, mas se afirmam que a Câmara Municipal é uma pessoa de bem, perguntamos porque não há um contrato disponível se defendem o rigor e a transparência.”

Em resposta, o vice-presidente respondeu que “neste caso há um contrato mas não é escrito porque não tinha de o ser e, o que tinha de ser feito foi a publicação no portal Base.Gov.

Este projecto que estamos a desenvolver é um Centro Interpretativo sobre o 25 de Abril, para explicar aos jovens como se vivia antes e depois desta data, e embora ainda não existam datas para a sua abertura, os senhores vereadores irão receber o respectivo convite.”

Abastecimento de água e passeios levam munícipes à reunião 

Na primeira parte da reunião camarária do Seixal desta quarta-feira, dirigida pela vereadora Maria João Macau, interveio Rachel Viana Gomes com uma queixa sobre a demora da atribuição do ramal de água pedido para a sua casa em Fernão Ferro, em Fevereiro deste ano.

Também problemas com o abastecimento de água levaram à reunião Helena Peralta, a solicitar um acerto de contas por se encontrar a pagar a água gasta pelo vizinho desde 2018, devido a uma troca de contadores.

A ambas as munícipes respondeu o vereador Joaquim Tavares, explicando em relação ao pedido de ramal “que quando este foi feito, não havia condições para a sua atribuição, e foi avaliado quando tramitou todo o processo, e agora falta a instalação, que tentaremos fazer no mais breve espaço de tempo”.

Relativamente ao erro dos contadores, Joaquim Tavares marcou uma reunião com a munícipe para tentar resolver a situação.

Anabela Baptista Nunes regressou à reunião para solicitar a construção de um passeio frente à moradia da sua constituinte, e questionar “se a Câmara Municipal assume a responsabilidade de construir o passeio, quando dizem que esta responsabilidade cabe à minha constituinte por ter destruído um passeio que não existe”.

Em relação a este processo respondeu a vereadora Maria João Macau, afirmando que “foi pedido uma apreciação de ordem técnica para percebermos de que lado está a solução, e foi considerado que não tem de ser a Câmara Municipal a realizar o passeio, mas sim os residentes”.

Ana de Jesus Cabral também repetiu a presença, depois de ter estado presente na reunião anterior, para tentar resolver a situação relativa à entrega de um lote para pagamento de dívidas à Câmara Municipal, que devia ter sido assumida pela advogada responsável pela AUGI onde o lote se insere.

O vice-presidente Paulo Silva explicou que “o negócio que fez sobre a venda do lote é estranho à Câmara Municipal, que não interveio em nada. Antes de ter avançado com a venda, devia ter vindo cá e obter o valor em dívida, e sobre esse valor obter o valor da venda do lote. A autarquia tem de zelar pelo interesse público e receber as taxas que são devidas e que todos os munícipes estão obrigados.”


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