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‘Sol da Caparica’ acaba ou não acaba?

Esta parece ser a questão que nos últimos dias tem andado na mente de muitos, almadenses e não só.

Depois da publicação que foi partilhada no grupo «Eu Gosto das Freguesias de Almada» na qual se afirmava que o festival Sol da Caparica teria sido cancelado pela autarquia almadense, o presidente da presidente da Junta de Freguesia da Costa da Caparica, José Ricardo, afirma também na sua página do Facebook que «não costumo comentar publicações feitas no Facebook, mas esta não possa deixar de comentar por se tratar de notícias falsas. NÃO, NÃO ACABOU NENHUM DESTES EVENTOS.

E nada melhor que esperar para ver.»

O ‘alerta’ sobre o alegado fim do festival surgiu no dia 11 de Março, e dava conta que a Câmara Municipal de Almada não tinha chegado a acordo com os organizadores do festival, e que os mesmos estariam «fora da equação» depois de uma consulta prévia que a autarquia realizou para receber propostas de empresas organizadoras.

Na nota, é referido que «os diretores e criadores do Festival decidiram por “unanimidade” que esta nova câmara com as condições que oferece não merecia uma proposta séria e profissional ao nível dos outros anos.

Querem que o promotor fique com todas as despesas e receitas por sua conta e só dão o espaço, o nome e um apoio de 70 mil para esta aventura e nem sequer participam na limpeza do espaço ou dão quaisquer outros meios.

Por obrigação, define apenas que cada dia do festival apresente 6 artistas(!) e uma feira de artesanato! Para além da empresa criadora deste Festival foram convidados para este concurso: Everything, Música no Coração, e Zahir.»

Autarquia garante continuidade do festival

A Câmara de Almada confirmou hoje que o Festival O Sol da Caparica vai regressar em 2019 para a sua sexta edição, mantendo o conceito, no entanto, a autarquia procura um novo promotor.

Além disso a autarquia revelou ter um prejuízo acumulado de perto de cinco milhões de euros com a realização de cinco edições do festival O Sol da Caparica, o que originou a procura de um novo promotor.

Em declarações à agência Lusa, o município adiantou que, na edição realizada no ano passado, a câmara investiu 1,7 milhões de euros, mas as receitas foram de apenas 765 mil euros, tendo um prejuízo de cerca de 962 mil euros.

 


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