Barreiro

Soflusa garante obras no terminal fluvial do Barreiro a partir de janeiro de 2021

Após várias queixas de utentes do terminal fluvial do Barreiro, que durante os dias de chuva se encontram sem qualquer proteção no acesso às embarcações, e de pedidos de esclarecimento de partidos, o Diário do Distrito solicitou um esclarecimento à administração da empresa Soflusa.

Na resposta enviada, a empresa faz um pequeno historial do ocorrido, explicando que «a cobertura do terminal fluvial do Barreiro, inaugurado em 1995, que já apresentava alguns sinais de deterioração, foi irremediavelmente abalada pelas tempestades que assolaram o país em dezembro de 2019 e em janeiro de 2020, tendo a Proteção Civil determinado o seu desmantelamento por questões de segurança».

Segundo a Soflusa, foi realizado um levantamento do risco de segurança da instalação «que obrigou a que fossem retiradas todas as estruturas que pudessem causar qualquer risco para os passageiros, ainda que degradando, significativamente, o seu conforto» e foi efetuado um «levantamento detalhado das necessidades de intervenção no terminal, bem como o projeto e as especificações técnicas para a sua reparação.»

Sobre a obra, cujo valor total ascende a 1.200.000.00 Euros, «foi obrigatório lançar um concurso público para a realização da empreitada», lançado pela Soflusa no dia 5 de novembro, e já publicado em Diário da República, «que permitirá dar resposta às necessidades mais urgentes da importante infraestrutura que acolhe a ligação fluvial Barreiro – Terreiro do Paço».

O financiamento desta empreitada de reabilitação foi assegurado pelo Programa de Estabilização Económica e Financeira, aprovado pelo Governo, sobre a execução de diversas intervenções dirigidas à operação da Soflusa.

A empresa indica que «o terminal receberá, assim, a sua primeira grande obra de reabilitação, ao fim de mais de trinta anos de utilização intensa, a qual terá início em janeiro de 2021.

Estão contempladas, entre outras, intervenções ao nível da cobertura, estruturas de apoio e proteção, e iluminação de todo o terminal, incluindo, além do átrio, os espaços públicos e as salas de embarque, as bilheteiras e demais instalações de apoio à operação fluvial, sendo o prazo estimado de execução de 120 dias, após a adjudicação.»

A realização desta empreitada é compatível com a operação fluvial, não estando previstas quaisquer alterações de serviço na ligação Barreiro – Terreiro do Paço e a Soflusa «está, igualmente, a estudar a hipótese de instalar uma cobertura provisória nas salas de embarque, a fim de melhorar as atuais condições de conforto».

Em conclusão a empresa indica que «uma vez concluída a obra, os cerca de 20.000 passageiros que diariamente viajam na ligação fluvial do Barreiro usufruirão de um terminal adequado às suas reais necessidades, mais confortável, seguro e moderno».


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