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SITE SUL preocupado pela paragem de produção da Refinaria de Sines

O SITE Sul exige a intervenção do governo para reverter todos os despedimentos já ocorridos e o acompanhamento preventivo da situação laboral na Refinaria de Sines, perante a notícia de que esta irá parar a sua produção a partir de 4 de Maio.

Segundo a frente sindical «a pandemia de COVID-19  trouxe um quadro de grande incerteza à vida de milhares de trabalhadores quanto ao seu futuro, fruto da insuficiência das medidas avançadas pelo Governo e do aproveitamento da situação  por  muitos  patrões,  onde  se  conta  a  própria  Petrogal  quando  forçou  o  despedimento  de  80 trabalhadores do contrato de manutenção da Refinaria de Sines no inicio de Março, entre eles um dirigente e delegado sindicais.»

O SITE Sul salienta que «estamos a viver uma situação de natureza sanitária e não económica, isto é, a redução acentuada da procura de combustíveis será temporária e poderá ser mais ou menos prolongada em função das medidas de proteção do emprego e dos rendimentos dos trabalhadores adotados também pelas  grandes  empresas,  como  a  Petrogal,  com  grande  capacidade  financeira,  vide  a  distribuição  de dividendos aos acionistas no dia 24 de abril o valor de 577 milhões de euros.

A Galp anunciou também cortes nos custos e investimentos na ordem de 1000 milhões de euros, o que representa o inverso do que deveria ser a prática de um dos principais grupos económicos do país na ajuda ao relançamento da economia onde a criação de emprego deverá ser uma prioridade.

A distribuição de dividendos representa a retirada de centenas de milhões de euros do país significa que não há forma de assegurar que esse valor seja investido no país ou de garantir que não sirva para alimentar somente a especulação financeira.»

Para o SITE Sul «a situação social no Litoral Alentejano tem vindo a degradar-se de uma forma acelerada no último mês com um número record de pedidos de subsídio de desemprego, porém há a situação muito preocupante dos trabalhadores ultraprecários, ditos à hora, onde muitos não têm sequer direito a subsídio de desemprego e não contam para estatísticas. Face ao histórico recente na Refinaria de Sines, apelamos aos trabalhadores que se mantenham vigilantes e não hesitem em contactar o SITE Sul caso se verifiquem mais situações de despedimentos oportunistas.»


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