Sintra avança com grande pacote de medidas para combater a crise social no município
Na ultima terça-feira, dia 25 de outubro, a Câmara Municipal de Sintra um pacote de medidas anticrise para permitir o apoio imediato às famílias de Sintra mais carenciadas.
De acordo com o que foi dito pelo Presidente da Autarquia de Sintra, Basílio Horta, este apoio está faseado em duas partes, sendo que a primeira fase é do programa “Zero Carências Alimentares”.
“Com este programa de apoio vamos criar as condições para que esta crise não origine carências alimentares no concelho. Vamos aumentar, tornar mais abrangem e mais rápido o apoio que a autarquia já assegura nesta área” explicou o autarca.
O lider salienta que as freguesias “têm sido confrontadas nos últimos meses com um aumento gradual e constante das necessidades de apoio e distribuição de alimentos num concelho com mais de 400 mil pessoas”.
“Vamos organizar este programa aproveitado a experiência e conhecimento operacional que a crise pandémica nos deu nesta área” referiu o presidente.
Na reunião, Basílio Horta anunciou também o apoio pecuniário diretamente à população de Sintra para resposta ao aumento da inflação.
Esta medida será concretizada através do Fundo Social AntiCrise que assegura, em caso de necessidade, o pagamento de água, luz, despesas escolares e de primeira necessidade, destinada a famílias com rendimentos iguais ou inferiores a 21 mil euros famílias com dois ordenados mínimos.
Neste conjinto da primeira fase de medidas será utilizada pela sutarquia 10 milhões de euros.
“Vamos agir de forma imediata, mas faseada, estando o município a ultimar um novo conjunto apoios, sempre respeitando o princípio da responsabilidade e precaução perante o panorama socioeconómico que a evolução da crise económica pode significar junto das nossas comunidades” refere o presidente.
O autarca anunciou ainda que o município irá assumir a tarifa social da água do SMAS de Sintra em 2023. “O município assume o pagamento de cerca de 600 mil euros da tarifa social”, anunciou o líder da autarquia, tendo como objetivo a redução do preço da fatura da água aos residentes do município.
O segundo pacote de medidas consiste no apoio às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPPS) de forma a garantir que a atual crise não coloque em risco o funcionamento destas instituições.
“O critério de apoio às nossas IPPS será o número de equipamentos e utentes que cada IPSS tem” explicou o presidente da autarquia.
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