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Sines | Protesto para terminar com uso de gás natural ‘por terra e por mar’

A Plataforma ‘Parar o Gás’ organizou este sábado um protesto junto do Terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) da REN, no Porto de Sines, de forma a reivindicar o uso da eletricidade 100% renovável e acessível até 2025 e o fim da exploração do gás natural, que consideram que não é nem pode ser uma energia de transição.

Durante o protesto, que reuniu dezenas de pessoas de vários pontos do país, um grupo de grupo de dez activistas da Plataforma acorrentou-se no portão da entrada principal do (Setúbal), para bloquear o funcionamento desta infraestrutura.

«Estamos a tentar bloquear a entrada de gás natural liquefeito em Portugal e uma das formas que encontrámos foi bloquear fisicamente como demonstração da nossa vontade em reduzir a utilização de um recurso fóssil não renovável», disse à agência Lusa Ana Maria Valinho.

O protesto foi iniciado cerca das 13h30, quando a activista colocou um cadeado de bicicleta em redor do pescoço e do portão de uma das entradas do Terminal de GNL.

Outros jovens colocaram pequenos tubos nos braços com a frase ‘Parar o Gás’ para bloquear o acesso à porta principal do terminal, sob o olhar atento das forças da autoridade.

Um outro grupo de ativistas, concentrou-se junto à praia de São Torpes e percorreu essa via até à instalação portuária, protesta entoando vários cânticos como ‘Bloqueia Sines’, envergando fatos brancos, e com cartazes a exigir justiça climática e o fim dos combustíveis fósseis, enquanto entoam o cântico ‘Gás é morte, morte é Gás’.

O protesto, que iniciou a sua marcha desde o centro da cidade de Sines, tendo percorrido cerca de três quilómetros, foi por dezenas de militares da GNR e começou com duas horas de atraso uma vez que, segundo a organização, os autocarros onde seguiam foram parados e revistados em operações stop da GNR perto de Sines.

Após bloquearem as portas do Porto LNG de Sines, o protesto foi também realizado com barcos na entrada no Porto por mar, onde os activistas mergulharam e também realizaram o que indicam ser um ‘bloqueio marítimo’.


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