Sines

Sines | Exploração para renováveis no mar em consulta pública

A consulta pública da proposta que cria cinco áreas de exploração de energias renováveis no mar, ao largo de Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines, começou hoje e termina em meados de março.

O período de audição pública, segundo despacho do Governo de sexta-feira, é de 30 dias (úteis), e destina-se «a formulação de sugestões e recolha de contributos sobre a proposta preliminar das áreas espacializadas para o planeamento e operacionalização de centros eletroprodutores baseados em fontes de energias renováveis de origem ou localização oceânica».

A proposta indica ainda que «pelas características do mar português, que atinge elevadas profundidades a poucas milhas da costa, associadas às áreas geográficas onde os recursos vento e ondulação são mais favoráveis, foi georreferenciado um conjunto de áreas onde a energia eólica será fonte de geração da energia elétrica».

A energia será obtida através de eletrogeradores montados sob estruturas flutuantes e ancoradas no fundo do mar ou em estruturas fixas no fundo do mar «onde tal seja possível», complementado por eletrogeradores atuados pela energia das ondas, segundo a proposta preliminar, disponível no sítio na internet da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos.

A Figueira da Foz é proposta para a maior área de instalação de parques eólicos, com 1.237 quilómetros quadrados (km2) e potencial para até quatro gigawatts de capacidade, seguida por Viana do Castelo (663km2 e 2GW), Sines (499km2 e 1,5GW) e Ericeira e Sintra/Cascais (300 km2 e 1GW).

A proposta em consulta define também as áreas dos pontos de injeção da energia na rede nacional ao longo da costa, ressalvando que tal definição é ainda feita de «forma muito preliminar».

Além dos contributos de cidadãos, organizações, entidades ou municípios, que o executivo espera receber neste período de consulta pública, aguarda também os contributos do grupo de trabalho que criou em setembro, com a missão de apresentar, até 31 de maio, um relatório «com contributos e recomendações» que respondam aos objetivos assinalados pelo executivo.


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