País

Sindicatos e utentes reivindicam mais transportes a António Costa

Organizações de trabalhadores e de utentes dos transportes públicos, entregaram hoje na residência do Primeiro-Ministro, um documento com exigência de mais trabalhadores, uma das condições centrais para permitir que hajam mais transportes.

A informação é prestada pela Fectrans, que indica que «estas organizações irão promover um encontro de organizações de trabalhadores e de utentes no início de Setembro, para analisar o impacto do aumento da procura, na sequência da implementação no novo passe intermodal, e decidir novas acções em defesa de mais transportes e mais trabalhadores.»

A central sindical considera ainda que «com o alargamento do passe social intermodal, medida de enorme importância para se inverter o padrão de mobilidade nas áreas metropolitanas (que deve prosseguir a sua ampliação a todo o País), ficou mais claro que o natural aumento da procura tornou evidente a insuficiente  oferta e a incapacidade de a aumentar num curto prazo, pelo que é urgente a inversão desta situação com um plano de admissão de trabalhadores e não com as soluções pontuais, que não deixam de ser importantes, mas insuficientes.»

Entre 2004 e 2018 as empresas públicas CP, EMEF, IP, Metropolitano de Lisboa, Transtejo e Soflusa viram reduzidos os seus quadros de efectivos em 4.823 trabalhadores.

«O resultado foi uma diminuição da oferta do serviço público e consequentemente a degradação do serviço prestado aos utentes, assim como se verifica um acréscimo de trabalho. Porque não é possível assegurar a actual oferta sem recurso ao trabalho extraordinário, tendo este em regra ultrapassado os tempos legalmente e contratualmente definidos como limites máximos de trabalho extraordinário.

Estas empresas não carecem de algumas dezenas ou centenas de trabalhadores. Nestas seis empresas, são necessários mais de 5 mil, essenciais para repor a capacidade de resposta das empresas públicas ao transporte de utentes, cuja procura tem tendência a aumentar, o que faz prever o aumento dos problemas neste período de férias e após com o retorno à actividade a partir de Setembro.»


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