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Sindicatos e CT da autarquia de Almada contestam fim da Colónia de Férias

Sindicatos e Comissão de Trabalhadores não concordam com o fim das colónias de férias para os filhos dos trabalhadores da Câmara Municipal de Almada, que abrangiam os jovens entre os 7 e os 12 anos de idade.

Em Junho, as comissões sindicais do STAL CMS/SMAS/ECALMA emitiram um comunicado no qual contestam o fim das colónias de férias, informando que «no dia 3 de Junho o STAL remeteu um ofício no qual questionou o executivo sobre as razões para, pela primeira vez em décadas, não se realizar a tradicional colónia de férias para os filhos dos trabalhadores do município de Almada.»

Segundo o sindicato a resposta do executivo, a 5 de Junho, foi de que «questionada a legalidade deste tipo de iniciativas, por se destinarem, exclusivamente aos filhos dos trabalhadores da CMA, SMAS e WeMob (ECALMA), a administração está a envidar todos os esforços para encontrar uma solução legal que possibilite que este constrangimento seja ultrapassado».

O STAL refere ainda que questionou o executivo sobre «o constrangimento legal encontrado» mas que «até agora não recebemos mais nenhuma explicação relativa ao assunto», apenas a informação de que os trabalhadores podem «inscrever os seus filhos no programa municipal «Férias Jovens».

Por sua vez, a Comissão de Trabalhadores da Câmara Municipal de Almada emitiu a 3 de Julho um comunicado no qual contesta o fim das colónias de férias para os filhos dos trabalhadores, proporcionadas pela autarquia.

No comunicado, a Comissão de Trabalhadores refere que «não será necessário argumentar sobre o enorme erro e enorme insensibilidade que é deixar cair este conceito. É uma decisão que terá enormes impactos económicos e sociai, já para não falar nos laborais. Acima de tudo é uma decisão insensível e que não tem em conta o quão importantes são estas respostas para os filhos dos trabalhadores.»

O documento lembra ainda que «este serviço prestado pela CMA não era gratuito, nunca o foi, sendo pago pelos pais das crianças que dele usufruíam.»

A CT frisa ainda não compreender «as respostas apresentadas pela autarquia, questionando a legalidade da realização das Colónias de férias para os filhos dos trabalhadores», e relembra «a relevância destas demonstrada pelos números e âmbito de actuação», além da sua «resposta social destinada à quebra de rotina».

Para a Comissão de Trabalhadores é necessário «optar pelo diálogo e reforço do trabalho para que continue a apostar nestas actividades» e «opõe-se ao encerramento das Colónias de Férias nos moldes anteriormente realizados».


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