O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar denunciou, em comunicado, que na passada segunda-feira, 22 de Maio, várias ambulâncias «ficaram retidas na urgência do hospital Garcia da Orta por falta de macas devido a uma grande afluência de doentes nos últimos dias».
Conforme a denúncia do STEPH, a falta de macas durante o turno da tarde de segunda-feira levou a que as ambulâncias que transportavam os doentes ficassem retidas nas Urgências por várias horas, uma vez que não podiam fazer a transferência dos doentes para macas do hospital.
Rui Lázaro, presidente do STEPH afirmou que esta situação levou a que «alguns operacionais tenham passado o turno todo no hospital à espera da maca», e frisou que o problema se agravou durante a terça-feira.
«Tivemos informação de que durante o dia que a situação não só se manteve, como até se agravou, ao ponto de o hospital deixar de receber ambulância encaminhadas pelo INEM, que tiveram de ser encaminhadas para outros hospitais», adiantou à agência Lusa o presidente do STEPH.
Segundo Rui Lázaro, esta situação «é recorrente» nas urgências do hospital que serve atualmente uma população estimada em cerca de 350 mil habitantes dos concelhos de Almada e Seixal.
E se a retenção de ambulâncias nas urgências da unidade hospitalar em Almada, devido à falta de macas, «mas esta segunda-feira atingiu um ponto que é inadmissível», lamentou o dirigente sindical.
Fonte do hospital adiantou à Lusa que «não há macas retidas» nas urgências, mas admitiu uma grande afluência de doentes nos últimos dias, uma situação agravada com o grande número de pessoas que permanecem internadas após terem alta clínica, o que limita o número de camas disponíveis para internamento das pessoas que chegam pela urgência.
Segundo a mesma fonte, a urgência geral do centro hospitalar de Setúbal «está encerrada e as ambulâncias enviadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) de dentro e fora da sua área e a do Barreiro está fechada para ambulâncias de fora de área».
Perante isso, o Garcia de Orta está «a funcionar normalmente apenas para doentes de Almada e do Seixal, mas fechou para fora de área», adiantou.
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