Sindicato acusa ARSLVT de agravar injustiças para com enfermeiros
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses – SEP acusa a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT) de não resolver e agravar as injustiças para com os Enfermeiros.
Devido à falta de respostas do Conselho Directivo da ARSLVT «para que resolvam os problemas que afectam os enfermeiro e os responsáveis institucionais continuam sem apresentar propostas de resolução», o SEP vai avançar esta quinta-feira, 6 de agosto, com uma ‘Ação de Denúncia’ junto à ARSLVT, seguida de conferencia de imprensa pelas 11h30.
O Sindicato lembra ainda que «apesar das múltiplas situações injustas os enfermeiros da ARSLVT demonstraram a sua dedicação e abnegação e, até com sacrifício da sua vida pessoal e familiar estiveram e estão, na linha da frente, no combate à Pandemia.
Face ao agravamento das situações o SEP enviou uma carta ao Conselho Diretivo, a 29 dJunho, apresentando propostas de resolução e disponibilidade para reunião conjunta» à qual não obtiveram resposta.
O SEP reivindica «a correcta contabilização de Pontos e reposicionamento remuneratório desde janeiro de 2018. Muitos destes enfermeiros exercem há mais de 20 anos e injustamente, auferem o mesmo salário mensal, que os colegas que terminam o seu 1.º mês de trabalho; contagem correcta dos Pontos, para o respectivo reposicionamento remuneratório a muitos outros Enfermeiros, por alegadamente não terem Avaliação do Desempenho; a transição para a respectiva categoria – decorrente da alteração da Carreira de Enfermagem – de muitos Enfermeiros Especialistas, a generalidade dos quais a exercerem ou já exerceram: cargos de chefia ou, legitimamente, os seus Direitos de Parentalidade».
O Sindicato exige ainda a contratação «imediata» de mais enfermeiros, mas também de outros trabalhadores, designadamente, de Auxiliares e de Motoristas e considera «incompreensível» que o Conselho Diretivo da ARSLVT e o Governo «reconheçam publicamente que os enfermeiros são imprescindíveis e, foram e continuam a ser determinantes no combate à Pandemia, mas não assumam a resolução das injustiças, que se agravam, com o arrastamento das mesmas».
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