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SIMM condena Governo por ‘atacar direitos dos trabalhadores’

Num comunicado hoje publicado o Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias condena a posição do Governo pela deliberação tomada sobre os serviços mínimos a prestar a partir de 12 de Agosto.

No documento pode ler-se que «pouco depois das 18h00 do dia 7 de Agosto o Governo da República Portuguesa, levou a cabo o maior ataque aos direitos dos trabalhadores pós 25 de Abril, um ataque directo a um direito consagrado na Constituição da República, o direito à greve!».

O SIMM acusa o Governo de ter «uma aliança com o poder económico, em detrimento dos direitos dos cidadãos e dos trabalhadores, neste caso os motoristas», e deixa ainda um apelo «à maioria dos cidadãos, que pode achar que não tem nada a ver com isto, mas desenganem-se, se consentirem que isto passe impune, tudo aquilo que hoje ainda são direitos constitucionais irão evaporar-se (…) e não haverão limites para o que estes senhores queiram fazer no futuro.»

Segundo o SIMM «serviços mínimos na ordem dos 75% equivale a um dia normal de trabalho e não a um dia de greve, usar os militares para furar uma greve de privados ao mesmo tempo que dizem não poder fazer nada num diferendo entre privados, usam os militares para ir em socorro e defesa dos lucros dos grandes grupos económicos”.

Por último, apela o SIMM a que «se ainda há neste pais defensores do estado de direito que se juntem a nós, de forma civilizada iremos dar uma lição a estes senhores».


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