País

SIM questiona sobre atraso das indemnizações no caso da queda do helicóptero do INEM

As famílias das quatro vítimas mortais da queda do helicóptero do INEM, em Valongo, na noite de 15 de Dezembro de 2018, ainda aguardam pelas indemnizações a que têm direito.

O helicóptero caiu com quatro pessoas a bordo, depois de terem realizado uma missão de emergência médica de transporte de um doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto, sendo o piloto, o jovem Luís Rosindo de Palmela.

A denúncia é feita hoje pelo Sindicato Independente dos Médicos (SIM), num comunicado intitulado «A tragédia do helicóptero do INEM? Está tudo bem, etc. e tal…» e o alerta já tinha sido feito em Abril, conforme noticiou na altura o Diário do Distrito.

Em Junho, durante uma cerimónia de homenagem às vítimas, a secretária de Estado da Saúde, Raquel Duarte, ter afirmado que «da parte do INEM está tudo organizado, sei que as seguradoras estão ainda a tratar de tudo com os familiares, ainda hoje perguntei o que poderia ser feito para ajudar nessa questão, mas obviamente são questões entre as seguradoras e as famílias».

O SIM refere ainda que interpelou «em Julho passado, mais uma vez e de modo formal, a Senhora Ministra da Saúde. Continuamos sem ter resposta» e torna assim públicas as questões enviadas.

«1 – A Senhora Ministra sente-se confortável, quando passado todo este tempo os seguros dos tripulantes dos helicópteros não foram acionados e não chegaram junto das famílias?

2 – Quais as razões porque não foi constituída uma comissão arbitral ou de acompanhamento tal como noutras situações para que se pudesse poupar as famílias do sofrimento, das burocracias, e dos mais que prováveis litígios de tribunal que até transitarem em julgado verão passar muitos anos?

3 – É garantido que todos os trabalhadores contratados pelo INEM são cobertos por seguros de acidentes pessoais? São igualmente detentores de seguros de responsabilidade pessoal ou institucional em caso de erro médico?

4 – Sua Excelência, Senhora Ministra, acha que apesar do substancial orçamento próprio do INEM, os tripulantes das viaturas do INEM não mereceriam um seguro robusto do Instituto para acidentes pessoais? Em vez dos 75 euros dia por incapacidade temporária absoluta?

5 – Quanto custa por dia um seguro para estes profissionais?»


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