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Setúbal | Secil avança com polémica ampliação das pedreiras na Serra da Arrábida

A empresa cimenteira Secil tem uma proposta de fusão e ampliação de duas pedreiras na Serra da Arrábida, em Setúbal, mas a associação ambientalista Zero adverte que a alteração está proibida por lei e não entende como foi submetida a consulta pública.

Segundo o novo Plano da Pedreira de Vale de Mós A, na zona do Outão, citado pelo Jornal de Negócios, está prevista a fusão das actuais pedreiras de Vale de Mós A e de Vale de Mós B, de calcário e marga, matérias-primas necessárias para produção de cimento, e a ampliação da área de exploração das duas pedreiras em 18,5 hectares, mas reduz a cota de exploração de 40 para 80 metros acima do nível do mar.

Segundo a Secil, este novo plano que está em consulta pública até 29 de Março, permitiria, na prática, reduzir a área total de exploração das duas pedreiras em 18 hectares, graças à reversão dos 36 hectares já ambientalmente recuperados, como também possibilitaria a criação de um patamar de 27 hectares de área ambiental e paisagisticamente recuperada a uma cota de 80 metros acima do nível do mar.

Além disso, antecipa em cerca de três anos o fim da exploração de cimento na serra da Arrábida, que, segundo as estimativas actuais, poderá prolongar-se por mais 40 anos.

A Associação Ambientalista Zero, pela voz de Francisco Ferreira, critica a obra de forma veemente: “Se se viabilizar esta expansão de uma pedreira no parque natural para nós é um verdadeiro escândalo e um precedente que, obviamente, poderá ser repetido em qualquer outra área classificada, e isso para nós, é completamente inaceitável”.

Entretanto, a Câmara Municipal de Setúbal sublinhou à TSF que a autarquia irá pronunciar-se, mais tarde, em parecer dos serviços, que será submetido à apreciação da autarquia.


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