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Setúbal | Igor Khashin assinou declaração a favor da guerra na Ucrânia em 2014

O nome de Igor Khashin, cidadão russo e presidente da Associação Edinstvo, com sede em Setúbal, ficou conhecido nos últimos dias devido às acusações de refugiados ucranianos que foram recebidos na cidade sadina, de que este teria ligações ao governo de Vladimir Putin.

Imigrante a residir em Portugal há vinte e um anos, é diretor do Centro Cultural Russo em Portugal Casa Russa, e secretário-executivo do Conselho Coordenador dos Compatriotas de Portugal.

Segundo a Visão, Igor Khashin assinou uma declaração que resultou do Congresso Mundial de Compatriotas Russos que Vivem no Estrangeiro, realizado a 14 de abril de 2014 em Moscovo, que criticava «a tomada inconstitucional do poder em Kiev» e defendia «os esforços para estabilizar a situação na Ucrânia».

O Congresso decorreu um mês e meio depois de a Rússia invadir a Crimeia e contou com a presença de vinte representantes dos Conselhos Coordenadores dos Compatriotas, além de funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros e de outras autoridades estatais da Rússia, que aprovaram a declaração por unanimidade.

O documento descrevia a revolução da Euromaidan «um golpe de Estado» e louvava a intervenção da Rússia na Ucrânia.

«Nós, membros do Conselho de Coordenação Mundial de Compatriotas Russos que Vivem no Exterior, observamos com preocupação que, como resultado da tomada inconstitucional do poder em Kiev, a situação dos cidadãos de língua russa da Ucrânia, nossos compatriotas, continua a deteriorar-se rapidamente» cita a Visão.

«Numerosos sinais indicam-nos claramente o crescimento de sentimentos anti-russos, a intensificação de ataques agressivos à língua russa. As celebrações à volta do neonazi Bandera nas ruas das cidades ucranianas não diminui.

Expressamos a nossa gratidão à liderança russa pelos esforços que estão a ser feitos na arena internacional para estabilizar a situação na Ucrânia. Estamos firmemente convencidos de que as medidas propostas pela Rússia visam criar condições jurídicas iguais para todos os cidadãos ucranianos, independentemente da sua nacionalidade e língua materna.»


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