A Nova Unidade de Saúde de Sesimbra está a entrar nos seus últimos momentos de construção. Esta unidade, como a que está pensada para a Quinta do Conde, é um dos grandes objetivos que Francisco Jesus pretende ver concluídos até ao fim deste segundo mandato. A Nova Unidade de Saúde de Sesimbra fica numa zona de morro, o que pode ser algo complicado para cidadãos com mobilidade reduzida, mas para ajudar o número de autocarros que andam pela vila vão ser reforçados. Também haverá um bom parque de estacionamento.
Esta infraestrutura tem sido muito pedida pelos locais pois o atual hospital da vila já não tem condições para assegurar os melhores meios de saúde. A unidade ainda em funcionamento por vezes não trabalhava ao fim-de-semana e opera contratando médicos à tarefa. Mas também durante a semana não há médico, mas as urgências mantêm-se. Sem um cuidado adequado, estes pacientes são levados para o Hospital São Bernardo, em Setúbal (descrito como um caótico).
Numa USF todos tem um médico atribuído e recebe doentes das 8 horas às 20. Com uma área de cerca de 1200 metros quadrados, o edifício será composto por Unidade de Saúde, Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados, e Unidade de Cuidados na Comunidade e Unidade de Saúde Pública. Em princípio, nesta unidade será possível fazer RX. As pessoas chegam aos centros de saúde e não existem médicos ou precisam de uma consulta de emergência e apenas são atendidos várias horas depois.
Ter um médico de família deveria ser algo que todos têm, mas a verdade é que muitas pessoas são atendidas por aquele que estiver nas urgências sem ter o acompanhamento de quem conheça o historial clínico completo. A colocação dos médicos é da responsabilidade do Ministério da Saúde. Uma boa parte da população da freguesia de Santiago é idosa e como tal precisa de ter cuidados médicos de qualidade.
Sem médicos em Sesimbra, muitos utentes vão à USF do Castelo para terem apoio. Mesmo na freguesia do Castelo, há pessoas que têm o seu médico de família na USF do Pragal. Para além dos meios técnicos, os habitantes da freguesia de Santiago queixam-se da falta de assistência médica. Sobre este caso, o presidente Francisco Jesus lembrou que essa é a parte mais difícil, mas que o executivo autárquico vai continuar a lutar para fixar mais médicos no concelho.
Agora que o peixe já há, veremos se não faltarão as caixas (dito popular sesimbrense). Nas redes sociais, o autarca reforçou que fizeram a sua parte e que agora «é lutar para que este investimento não seja apenas um elefante branco».
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