ReligiãoSesimbra

Sesimbra demonstra a sua devoção pelo Senhor das Chagas

4 de Maio foi feriado municipal em Sesimbra devido a este ser o dia em que os pescadores (e não só) prestarem a sua devoção ao Nosso Senhor das Chagas. Este é um culto com séculos e que faz parte da identidade dos sesimbrenses. Pediram proteção para mais um ano. Antes do grande momento, a procissão, foram distinguidas entidades e pessoas que, pela sua vida e obra, dignificaram o concelho. Alguns dos distinguidos foram: os Militares de Abril Justiniano Manuel Sousa Costa e Fernando Marques António (ambos capitaneados por Salgueiro Maia), a Casa Isidro, o Centro Paroquial Bem Estar Social do Castelo e a Associação Externato Santa Joana. Juntas, estas instituições contam com mais de 150 anos de história.

«É meritório para Sesimbra contar com o prestígio e dedicação que todos os que, ao longo dos anos, quer a título individual, quer coletivo, têm contribuído para o reconhecimento e desenvolvimento do nosso concelho», disse o presidente da autarquia, Francisco Jesus. «Comemoramos hoje o dia do município, do padroeiro dos pescadores, dos bravos homens do mar que dão nome e prestígio à nossa Sesimbra. É o dia em que Sesimbra se veste em traje de gala, e que de forma institucional, reconhecemos homenageamos os filhos da terra», lembrou o presidente da Assembleia Municipal, João Narciso.

Os presentes descreveram esta procissão como muito bonita, especialmente o andor e a cruz que costumam acompanhar o andor com muitas flores não só em volta do Senhor, mas também no chão por onde se passou. Um dos cheiros mais habituais a esta procissão é o alecrim que muitos apanham do chão para levar para casa. Quem levanta-se os olhos do chão também poderia ver as varandas decoradas em homenagem ao Senhor Jesus das Chagas. No mar, os barcos demonstraram o seu respeito buzinando e estando engalanados na baía.

Esta procissão foi repleta de fé e devoção. Esta é uma das principais tradições de Sesimbra e para a celebrar a vila veste-se, todos os anos, de luz e alegria. Aqueles que não puderam participar na procissão presencialmente puderam acompanhar pelas redes sociais. Este foi um dos lugares onde muitos demonstraram o seu desagrado com o sermão feito, que não passou na rádio local. Estes foram momentos para guardar na memória, onde gerações uniam-se para assistir aos diferentes momentos musicais, degustar a comida oferecida nas barraquinhas (como é o caso das sempre famosas farturas ou o pão com chouriço quente) e andar nos carrinhos de choque. Na noite do feriado municipal atuou o fadista Marco Rodrigues.


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