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Seixal | Autarquia vai exigir cumprimento do caderno de encargos da Carris Metropolitana

Em mais uma reunião pública do executivo da Câmara Municipal do Seixal bastante participada por munícipes, José Ramos solicitou explicação sobre um processo de obras que deu entrada há três anos e que “tem vindo a ser indeferido com o argumento de faltarem peças, sucessivamente. Já entreguei tudo o que me foi pedido ao longo dos anos, não é uma AUGI e trata-se de uma casa de habitação permanente”, a quem respondeu a vereadora Maria João Macau que “a situação já está a ser resolvida, em breve vai receber mais informação”.

Com um assunto idêntico, Paulo Caetano repetiu a presença, acusando os serviços de ‘perseguição’, uma vez que recebeu uma informação sobre uma obra “em que me exigem agora um projecto de alterações, algo que nunca ouvi falar, porque sempre resolvi a situação dos ramais de águas pluviais nas telas finais. Já paguei um ramal há mais de um mês e ainda não foi colocado. Em conversa com o engenheiro Raul Lima, este disse-me que até já tinha dado ordens para irem fazer uma inspeção à minha obra, isto não é perseguição?”.

Antes de terminar, após ter criticado o atraso no cumprimento do horário da reunião e o facto de os munícipes que se inscrevem “serem chamados antes, para não virem incomodar às reuniões como o palerma do Paulo Caetano”, deixou um ‘aviso’: “não me obriguem a vir novamente aqui, mas se tiver de voltar, a minha próxima intervenção será totalmente de joelhos e com a bandeira da Ucrânia às costas”.

Em resposta o vereador Joaquim Tavares admitiu “que podem existir alguns atrasos mas estamos a recuperar, e embora possam ocorrer erros, os nossos trabalhadores são competentes”, negando “qualquer perseguição ao seu processo, que decorre como todos os outros”.

Carris Metropolitana não cumpre horários em várias zonas

A falta de cumprimento de horários da Carris Metropolitana foi levantada pelo munícipe Carlos Rodrigues Vieira, que lamentou o facto de “a autarquia ter gasto milhões em novos transportes, mas as cinco carreiras que servem os Foros de Amora, não cumprem os horários”.

A vereadora Maria João Macau explicou que “temos conhecimento de que foram suprimidos horários nas zonas da Aroeira, Cruz de Pau, Fonte da Telha e Costa da Caparica, porque este processo conta com a participação dos três municípios do Lote 3 (Almada, Sesimbra e Seixal), que estão em uníssono, permitindo a total monitorização do que se está a passar.

Da parte do município , temos vindo a identificar as anomalias através do email de Mobilidade e Transportes, que recebe as queixas dos utilizadores e que posteriormente são enviadas para a entidade gestora”.

Maria João Macau frisou ainda “relativamente a novas carreiras, foi feita a proposta de alguns desdobramentos, alteração de horários para fazer a ponte a outros transportes, e ainda mais carreiras, entre Amora e Paio Pires, passando pela Quinta da Flamância e novos circuitos do Fogueteiro a Paio Pires, passando pela zona fluvial, mas não temos ainda informação de quando todas estarão em funcionamento”.

Acerca dos incumprimentos na Carris Metropolitana, a vereadora garantiu que “estão a decorrer reuniões entre os três municípios e a TML, onde apresentamos as propostas, e já na próxima semana terei nova reunião, porque exigimos também desta entidade gestora as respostas às queixas e propostas, de outra forma estão sujeitos às coimas previstas no caderno de encargos, que é bastante rigoroso. Os horários estão definidos no contrato e têm de ser cumpridos.”

Relembrando que “os municípios estão a pagar para garantir o melhor serviço às populações, nesta que foi uma grande operação que permitiu aumentar as respostas, melhorar as frotas, mas também temos o direito de exigir o cumprimento do que foi definido e a TML tem de garantir o cumprimento”.

O munícipe também criticou a falta de informação sobre a localização do Centro de Vacinação da Medideira, bem como a distância deste aos transportes públicos, além de novamente focar a contaminação do aterro sanitário em Vale de Gatos, “que está em cima do maior aquífero da margem sul”.

Ainda no período aberto à população, Rogério Torcato lamentou que não tenha sido resolvida a queixa sobre a construção de um telheiro que invade o quintal deste, na Catrapona, e Nelson Matos pediu informação acerca dos prazos sobre ligação aos ramais e licenças de habitação de uma obra que está a realizar.


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