Opinião

Seixal, a fábula comunista

A Fábula, forma narrativa tão apreciada por diferentes gerações, constrói um conhecimento, ensinamento, uma narrativa e até uma moral que atravessa gerações.

Quem não se lembra da “Cigarra e a Formiga”do “Macaco e o Crocodilo”?

Fazem parte do nosso crescimento, desenvolvimento e tornam inquestionáveis determinadas condutas e procedimentos.

Não são Leis, mais do que isso, são ditames morais.

É nessa cultura de Fábula que se vive numa autarquia comunista, como é o caso do Seixal.

A todo o momento são incutidas nos moradores, fregueses, munícipes e demais forças vivas do Concelho, frases feitas e repetidas até à exaustão sobre “as conquistas de Abril”.

A Liberdade, a par das grandes questões da Saúde, Segurança, Educação, Trabalho, Desporto, Cultura e em tantas outras, o bastião autárquico do PCP coloca a sua narrativa de Abril.

Tudo é uma conquista de Abril.

Mas Abril está a celebrar quase 50 anos e começa a ser impossível não analisar e assumir aquilo em que Abril falhou.

Quando se olha para a realidade, quando os munícipes analisam factos e não fábulas, aí “falta Abril” ou a culpa será de terceiros, nunca de quem tomou rédeas na gestão do município ao longo de quase cinco décadas e muito importante, quem viabilizou orçamentos de Estado nos últimos anos da Geringonça.

É importante combater fábulas baseadas em pressupostos errados. Sem incorrer em exemplos exaustivos ou análise de percentagens ou estatísticas, releva aos Seixalenses verificar os factos, sem a cosmética política comunista.

Bairros degradados sem abastecimento de água ou eletricidade, sem saneamento, sem pavimentos, onde a insalubridade leva crianças e adultos a sobreviver a níveis desumanos, como a Quinta das Lagoas em Corroios, Bairro Vale de Chícharos no Fogueteiro, ou Cutelinho no Rio Judeu e outros, são o Abril da fábula comunista?

Cuidados de Saúde, meios de transporte, escolas, esquadras e postos da GNR degradados a um nível que envergonha a média nacional, com promessas eternas de solução, como a construção do Hospital do Seixal, a continuação da linha do MTS, a escola João de Barros em Corroios, a Divisão Policial do Seixal na Arrentela e tantos outros exemplos. Isto já não é Abril?

Com o pressuposto da fábula “Pedro e o Lobo”, onde tantas vezes uma promessa, uma solução, um caminho nos foi vendido como o remédio e solução de verdade, também um dia os Seixalenses se vão fartar do Seixal de Abril e exigir um Seixal de Novembro.

Sem as amarras da ideologia, sem o rancor aos empreendedores, sem fábulas.

Com liberdade, democracia, e muita exigência nas soluções.

O Seixal pode e merece melhor!!

Milene Viana, Coordenadora do Núcleo Concelhio do Seixal do Partido CHEGA


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