Covid-19Política

Secretária do BE quer bancos ao serviço da economia

Catarina Martins, secretária-geral do Bloco de Esquerda (BE) nos últimos dias tem demonstrados aos seus seguidores no Twitter quais as intenções do BE para um combate mais eficaz à crise que foi acionada pelo Covid-19.

A bloquista esta segunda-feira deu a conhecer as propostas do BE para combater a crise que se avizinha ser mais intensa nos próximos tempos.

Nas propostas apresentadas, o BE, quer que o Governo defenda o emprego e o salário com a ‘proibição dos despedimentos, incluindo os precários’, também no campo do emprego os bloquistas defendem o ‘alargamento do apoio extraordinário aos recibos verdes, incluindo as pessoas que estavam no período de isenção e retirando o limite máximo de 438 euros. O apoio deve de variar os 438 euros e os 1316 euros’.

No campo da habitação, o BE quer a ‘suspensão dos despejos e dos processos executivos que envolvam habitação própria e permanente’, mas também quer implementar uma medida de ‘requisição de imóveis vazios e de unidades hoteleiras para garantir alternativa a lares de idosos, profissionais de saúde, pessoas em situação de sem abrigo’.

Bancos sem dinheiro para o futuro?

No setor da banca os bloquistas são duros, as propostas apresentadas ao Governo vão desde a ‘proibição de discriminação no acesso às moratórias bancárias’ nomeadamente para quem possua créditos bonificados, mas não se ficam por aqui, o BE quer ‘obrigar os bancos a informar as empresas sobre o acesso às moratórias bancárias, bem como, alterar as regras para as prestações suspensas, impedindo o duplo pagamento de juros’.

O BE quer que os bancos estejam a trabalhar para a economia e famílias.

Ontem os maiores bancos estiveram reunidos com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e na reunião que foi realizada por videoconferência, os representantes deixaram claro que a banca passa dias difíceis. Fonte de um dos maiores bancos nacionais, adiantou ao Diário do Distrito que atualmente só existem nos cofres dos bancos, dinheiro para mais seis meses.

Dentro dos próximos dias o Governo irá falar sobre este assunto que está a preocupar empresas e famílias portuguesas.


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