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SAÚDE – Afluxo aos hospitais do distrito levou ao encerramento de urgências

ACTUALIZAÇÃO:
O Diário do Distrito sabe que as urgências dos Hospitais Garcia de Orta, em Almada, e do Hospital de S. Bernardo, em Setúbal, estão encerradas, estando os doentes a ser encaminhados para o Hospital de S. José, em Lisboa. 

Falta de ambulâncias para transportar doentes, urgências encerradas e muitas horas de espera foram algumas das queixas que utentes fizeram chegar ao Diário do Distrito, nestes dois dias, relativamente ao atendimento nos hospitais de Setúbal e do Barreiro.

“Ontem (dia 2) precisava de levar a minha mãe para o hospital e chamei a ambulância, os bombeiros de Setúbal informaram que as urgências do hospital de Setúbal e as do Barreiro, estavam fechadas e as ambulâncias eram desviadas para o Garcia de Orta e as razões apontadas são a falta de pessoal e grande afluência” referiu uma leitora.

“É claro que a distância implicou ficarem sem ambulâncias disponíveis e hoje, com a minha mãe quase inconsciente, tive de chamar uma ambulância a Setúbal, que veio do Pinhal Novo!” lamentou ainda a leitora.

No Hospital de Setúbal, estão pessoas a aguardar atendimento há mais de 12 horas, segundo uma mensagem enviada por um leitor. «Nas urgências do Hospital S. Bernardo estão centenas de pessoas a aguardar, em macas, nos corredores, com as ambulâncias à espera na porta, e há pessoas aqui desde a hora de almoço de ontem a aguardar atendimento e resultado de exames. Só há dois médicos de serviço.»

O Diário do Distrito contactou a ARSLVT que encaminhou a resposta para o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Barreiro-Montijo, que por sua vez explicou que «o Serviço de Urgência Geral do CHBM tem estado nos últimos dias, à semelhança de outras instituições hospitalares, sob muito marcada pressão assistencial no contexto da época de contingência de Inverno que atravessamos.

Esta pressão traduz-se por afluência extremamente elevada ao Serviço de Urgência Geral e por aumento do número de doentes que carecem de cuidados em internamento.

Neste contexto o CHBM reforçou as suas equipas e pôs em prática as medidas previstas no seu Plano de Contingência, nomeadamente o reforço da cooperação interespecialidades e interhospitalar com vista à prestação dos melhores cuidados de saúde possíveis.»

O presidente da secção regional Sul da Ordem dos Enfermeiros, Sérgio Branco, confirmou à agência Lusa que estiveram mais de 60 doentes, hoje de manhã, no serviço de observação da urgência, quando a capacidade máxima é de 28 doentes, afirmando que a esta pressão na urgência do Barreiro tem vários fatores, incluindo o facto de Almada e de Setúbal terem chegado, pelo menos na quarta-feira, a travar a entrada de doentes enviados pelo Centro de Orientação dos Doentes Urgentes (CODU) do INEM.

 


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