Marcelo Rebelo de Sousa vetou ontem o diploma que reconhecia o interesse público da Escola Superior de Terapêuticas Não Convencionais, invocando falta de evidência científica comprovada.
Em comunicado, a Ordem dos Médicos (OM) diz que esta decisão “defende o superior interesse dos utentes e protege a saúde pública em Portugal”.
A OM diz mesmo que estas práticas “apresentam-se perante a sociedade com uma falsa aparência científica e uma pretensa finalidade em saúde”. E vai mais longe no mesmo comunicado, defendendo que as terapias não convencionais devem “ser expressamente proibidas e excluídas do sistema de saúde”.
Numa nota publicada ontem no portal da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa refere que “as ordens profissionais competentes não aprovam o ensino de terapêuticas não convencionais, por não haver validade cientificamente comprovada”, pelo que, neste momento, “não há condições para a sua aprovação”.
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