Distrito de Setúbal

Redução do IMI e da taxa variável do IRS são aprovadas em Setúbal com votos contra da bancada CDU

A proposta foi aprovada com os votos do PS e PSD

As propostas para a redução do Imposto Municipal sobre imóveis (IMI) e da taxa variável do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), foram aprovadas, esta quarta-feira, em reunião de Câmara.

Já se fazia tarde em Setúbal e a reunião de câmara decorria à quatro horas, quando foram apresentadas, no final do encontro, duas propostas do Partido Socialista para a redução dos impostos do IMI e IRS.

Após os detalhes das propostas serem apresentado pelo Vereador do PS, Joel Marques, que expõe que se pretende “reduzir o IMI de 0,40% para 0,37% e o IRS de 4% para 3,75%”. André Martins, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, reagiu de uma forma negativa ao assunto que estava em debate.

“Isto é uma medida populista e não vai resolver problema nenhum no município de Setúbal”, diz André Martins. “Cerca de 60% da população de Setúbal não tem rendimentos para usufruir desta proposta, irá ser algo insignificante para estas pessoas que são mais carenciadas” explica.

O Presidente da Câmara revela que as propostas “vão prejudicar o município” e que quem vai usufruir desta redução é “a classe com rendimentos superiores que representa cerca de 20%” dos cidadãos sadinos. André Martins ainda acusa o PS e o PSD de quererem “bloquear as fontes de receitas” da Câmara Municipal de Setúbal, argumentando que “as classes mais pobres não vão usufruir desta redução, mas vão sentir as consequências” pois segundo o Presidente, o município “não vai ter o mesmo nível de resposta social” devido à diminuição da receita municipal.

O Vereador Fernando Negrão falou em nome da bancada municipal do PSD, onde mostrou a sua concordância para com as propostas realizadas pelo PS. “Não podemos ser alheios ao quadro de inflação que aumenta todas as semanas”, diz Fernando Negrão, que em seguida menciona que “todos sentem que têm menos quando vão ao supermercado” e que “no sentido das propostas apresentadas pelo PS, vamos votar a favor”.

As propostas foram aprovadas com os votos a favor por parte do PS e PSD e com voto contra da bancada municipal da CDU. As reduções serão aplicadas a partir do ano fiscal de 2023.


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