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“Quero um PSD aberto à sociedade e mais motivado”

Entrevista a Paulo Ribeiro, candidato à liderança da Distrital de Setúbal do PSD. O advogado de 51 anos e atual Vereador na Câmara Municipal de Palmela vai a votos no dia 3 de julho.

O que o levou a candidatar-se à distrital de Setúbal?

Nos últimos anos tive a honra de servir o distrito de Setúbal, enquanto vice-presidente da
Comissão Politica Distrital, como deputado na Assembleia da República (de 2011 a 2015) e
como vereador na Câmara Municipal de Palmela (desde 2013). Foram anos de muito trabalho, onde tive o prazer de pertencer às equipas lideradas por Bruno Vitorino e por Pedro do Ó Ramos. Achei que o trabalho feito nos últimos anos, deveria ter continuidade, mas imprimindo um cunho diferente, pois pretendo fazer mais e melhor, implementando novas ideias, juntamente com todas as concelhias do distrito, com a JSD, TSD, os nossos deputados na Assembleia da República e com os nossos autarcas.

“Precisamos de um PSD unido para fazer frente a esta esquerda que continua a degradar os serviços públicos essenciais

Sou candidato porque quero um partido mais aberto à sociedade e mais mobilizador de
contributos construtivos dos melhores do nosso distrito, o que deve passar pela colaboração e trabalho conjunto entre o partido e cidadãos anónimos, especialistas e académicos, organizações cívicas e movimentos sociais. Mais do que nunca, precisamos de um PSD motivado. Um PSD unido para fazer frente a esta esquerda que continua a degradar os serviços públicos essenciais. É por tudo isto que me candidato.

Encontrou dificuldades na elaboração do programa eleitoral durante a fase de
confinamento?

Eu constitui equipa antes da fase de confinamento e desde logo iniciámos a elaboração do
programa eleitoral. Fiz a apresentação da equipa e do programa no dia 2 de Março, no Seixal. Mesmo assim, durante a fase de confinamento foi possível colher vários contributos de militantes do PSD, assim como de vários independentes a quem pedi a participação. Claro que, se não fosse a fase de confinamento, o debate e a participação poderiam ser maiores, mas estou certo que oportunidades não faltarão para, quando for presidente da distrital, podermos aprofundar as propostas do PSD para o distrito.

“Estou confiante que os militantes do PSD escolherão a minha candidatura”

O que acha que pode fazer melhor comparativamente ao candidato Pedro
Filipe Tomás?

Não quero fazer comparações, até porque não sei o que pretende o meu adversário. Mesmo que soubesse, não o faria, pois seria deselegante. São os eleitores que devem fazer essa comparação. Mas estou confiante que os militantes do PSD quando compararem as
competências, politica e técnica, as equipas e as propostas escolherão, em consciência, a
minha candidatura.

Sendo o Paulo um apoiante de Luís Montenegro acredita numa futura
candidatura da mesmo à liderança do PSD?

Sou amigo do Luís Montenegro e foi com convicção que o apoiei nas últimas eleições internas. Mas, neste momento, não existem eleições para o PSD, temos um líder legitimado e reconhecido pelas bases do PSD e pelos portugueses: o Dr. Rui Rio.

“António Costa favorece a propaganda em prejuízo da resolução dos problemas”

Vê problemas na liderança de Rui Rio?

Vejo essencialmente problemas na liderança que o António Costa tem do Governo. Um
primeiro-ministro que privilegia a tática em detrimento da estratégia, que favorece a propaganda em prejuízo da resolução dos problemas é, sem dúvida, um grande problema para o país e, nessa medida, um problema para o Dr. Rui Rio e para todos os portugueses.

Tendo em conta a proximidade dos resultados percentuais das últimas eleições
diretas, pode considerar-se que o PSD está “dividido”?

Nada disso. O PSD teve um ato eleitoral em que tivemos mais do que uma proposta de
caminho. Escolhido o caminho, estamos todos unidos para, em conjunto com o Presidente do Partido, fazermos oposição ao Governo e apresentarmos as nossas propostas alternativas para a resolução do problema das pessoas. O meu objetivo, e estou certo que de todos os militantes do PSD, é elegermos Rui Rio como primeiro-ministro de Portugal.

Deseja um dia candidatar-se à presidência do PSD?

Não tenho da atividade política uma ideia que se compagina com desejos ou com planos de
carreira ou de ascensão pessoal.


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