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Quercus propõe fundo de compensação para habitantes do Montijo devido a novo aeroporto

O ruído produzido pelo novo aeroporto no Montijo preocupa os ambientalistas da Quercus, que sugeriram hoje aos deputados criar um fundo de compensação para os habitantes da zona insonorizarem as habitações.

Numa audição hoje no Parlamento, solicitada pelo BE, o presidente da Associação Nacional de Conservação da Natureza Quercus, Paulo do Carmo, disse ser “aceitável” a escolha da localização Montijo, quando comparada com a localização da mesma infraestrutura em Alcochete.

“Um aeroporto em Alcochete seria uma situação catastrófica em termos ambientais, e por seria muito mais desfavorável e com mais impactos em termos ambientais” referiu o ambientalista, citado pela Lusa.

“Montijo parece-nos aceitável”, afirmou, argumentando que esta localização, comparada com a de Alcochete, “é um mal menor, desde que cumpridos requisitos de proteção do impacte” ambiental da nova estrutura.

A Quercus disse ainda que a acessibilidade principal ao aeroporto do Montijo devia ser ferroviária e insistiu que a maior preocupação é o ruído.

“Estamos a falar de uma densidade populacional bastante grande, as casas não têm condições de insonorização. E há muitas pessoas que vivem da reforma e não têm dinheiro para obras em casa”, afirmou Paulo do Carmo, sugerindo a criação de um fundo de compensação “para adaptar” as casas a essa poluição sonora.

Em meados de abril, a ANA – Aeroportos de Portugal anunciou estar concluindo o Estudo de Impacte Ambiental (EIA) do aeroporto do Montijo, mas as conclusões não são ainda conhecidas, nem pelos ambientalistas nem pelos deputados.


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